quarta-feira, setembro 05, 2007

Google, até quando?

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

A supremacia da Google poderá ser quebrada? Para muitos é até uma resposta bastante simples: "Lógico que sim. Toda marca tem lá seus pontos fortes e fracos". Isto é uma verdade, é claro, mas também vale lembrar que a Google, que conhecemos no início deste século, já é bem diferente da atual gigantesca corporação que a marca está atrelada.

A Google não para de comprar serviços Web promissores. Compra sites de conteúdo gerado por usuário, compra empresas de marketing digital e por aí vai. E parece que as aquisições não têm mais fim. Isso sem mencionar os serviços desenvolvidos pela própria empresa, como o ótimo e polêmico Google Maps, que desde já enfrenta questões éticas.

Imagine esta manchete delirante na capa de um jornal portal: "Google implanta sistema de câmeras que transmitirão, via satélite e ao vivo, as ruas e cidades dos grandes centros urbanos para todo o Planeta". Seria algo, sem dúvida, impraticável, não do ponto de vista técnico, mas no que diz respeito a questões éticas, políticas, de privacidade e tantas outras questões que é melhor nem citar aqui. Não do ponto de vista técnico. 1984?

O Google Maps está se sofisticando cada vez mais. Processos alegando invasão de privacidade continuam tramitando. Será que vai parar? A Web está se tornando BETA. A grande maioria dos serviços estréia em versão BETA (vide Orkut e outros tantos), e continuam assim, pois estão sempre evoluindo. É muito difícil lançar um serviço e continuar com as mesmas funcionalidades por mais de 1 ano, por exemplo.

E a nova vedete da Web? Em todos os cantos se fala da Wikia Search, o suposto Google Killer. O serviço, criado pelo fundador da Wikipedia, deve dar as caras em dezembro. O motor de busca da Wikia Search irá trabalhar de forma diferente do Google. As pesquisas serão baseadas em opiniões de usuários sobre determinados sites.

Os sites mais bem avaliados terão seus links exibidos no início da página de resultados. Todos sabemos das limitações que um computador possui em avaliar conteúdo. O cérebro humano continua sendo muito mais eficaz nessa tarefa. Correndo na mesma raia, há o Powerset. Para saber mais a respeito dele, leia o post do Tiago Dória sobre o assunto.

Sinceramente? Custo a acreditar em Sistemas que nascem com a promessa de matar outro. Geralmente não passa de hype. Alguém ainda usa o Joost? Li esta pergunta há uns 2 meses atrás em um blog e venho a repeti-la por aqui: Qual foi a última vez que você fez uso do Joost? Quer saber minha resposta? Eu não faço meu login por lá há meses... Ontem recebi um e-mail anunciando novos canais. Mas ainda não me interessei em conferi-los.

Hype. Todos os serviços Web nascem assim. Não sou contra o hype. Mas acho que antes de sairmos anunciando aos 4 ventos que o Joost irá acabar com a Tv a Cabo, por exemplo, devemos analisar melhor o Sistema em questão. Eu mesmo, fui um dos que ficou maravilhado de início. Saí anunciando sobre as maravilhas do Sistema. De qualquer forma, ainda acho o Joost sensacional. Mas ele ainda precisa amadurecer muito.

Alguns hypes são mesmo hype. Outros, quando a poeira baixa, continuam lá. É o caso recente do FaceBook. E você? Acha que a Google continuará fazendo o barulho que faz até quando? Será uma companhia estilo Apple e Microsoft, que existirá por décadas a fio?