segunda-feira, dezembro 24, 2007

1 ano de Geração Internet!

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Hoje o post é comemorativo e longo. O Geração Internet, que iniciou suas atividades no dia 25 de Dezembro de 2006, com o nome iGeração, completa 1 ano no ar! Aproveitando a ocasião, farei uma síntese das minhas atividades como blogueiro e como cheguei até o então Geração Internet. Olhando para trás, me parece que faz muito mais tempo. Comecei a blogar em 1999. Na ocasião, escrevia no blog Mr. Hilton [sem nenhuma relação com a Paris Hilton, por favor!].


Eu era apenas mais um daqueles curiosos em entender o que significavam blogs, na época conhecidos como Weblogs. Naquela época, todos utilizavam o serviço para relatar acontecimentos do dia-a-dia. Era a fase dos Diários Virtuais, que seguiu firme até meados de 2004, aproximadamente. Tendo assimilado o conceito, passei a escrever sobre situações saia justa e a filosofar sobre o porquê de certas coisas que me aconteciam.

O Mr. Hilton, cujo domínio já pertence a outra pessoa, era algo inspirado em Seinfeld. Pena que não passava de inspiração. Algo como "Por que quando você se despede de alguém no ônibus e desce a escada, acena novamente para a pessoa quando o ônibus arranca?".

Ou ainda "Por que, quando cruzamos com uma pessoa no corredor do escritório por mais de uma vez, sempre repetimos o nome da pessoa ou fazemos algum sinal com as sobrancelhas?" [Ok, essa eu robei do J. Seinfeld]. Eram posts assim, completamente non-sense, que eu escrevia quando o fluxo de trabalho no CPD do Conselho Regional de Medicina aliviava.


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Vai um bolo geek aí?

Findo o Mr. Hilton, passei um longo período sem blogar e a ler blogs. No final de 2004, voltei a acompanhá-los de perto e então percebi que o cenário havia mudado bastante, desde a época em que deixei de escrever, em meados de 2000.

Passei praticamente o ano de 2005 observando o movimento como telespectador. No final do ano, mais precisamente no mês de Dezembro, retomo minhas atividades como blogger com o lançamento do Entra Nessa, cuja proposta era falar sobre Marketing, Tecnologia e Entretenimento, ainda que de uma forma bastante informal.


No dia 12 de Julho de 2006, o Entra Nessa muda de nome e passa a chamar-se MARKETEC, assumindo no nome, a proposta do blog, que continuava a tratar de Marketing e Tecnologia e Propaganda. Nessa fase, iniciei um namoro firme com a publicidade e a propaganda, namoro este que deixou sequelas até hoje.

O Marketec "morre" no dia 14 de Janeiro de 2007. Na ocasião, percebi que não seria produtivo escrever em 2 blogs, uma vez que o iGeração [atual Geração Internet], entrou no ar no dia 25 de Dezembro de 2006.


A partir daí, assumo de vez o iGeração como meu blog principal. A proposta do iGeração era falar da Geração Y, a Geração da Internet. Comecei falando de música, games & afins. No entanto, a medida que me aprofundava no assunto Web, mais sentia vontade de conhecer e pesquisar sobre essa "nova alternativa de negócios".

Logo, o iGeração trocaria de nome para Geração Internet, incluindo a aquisição de um domínio .com. Nesse momento, o blog passa a dar mais ênfase ao "mercado internet" e à "economia 2.0", analisando de uma forma mais profunda, os serviços disponibilizados na rede com o advento da Web 2.0.


Em todo esse tempo, principalmente em 2007, aprendi que escrever um post não é uma tarefa fácil. Mais importante, aprendi que audiência se conquista aos poucos, sem pressa, com conteúdo de qualidade e posts frequentes.

Durante o ano de 2007, conheci vários blogueiros e tenho me relacionado com várias pessoas do meio. O balanço é mais do que positivo! Tenho aprendido muito escrevendo e lendo outras fontes e blogs. Espero aprender muito mais neste ano que está chegando.

Como diria um ex-chefe meu: "Se você já aprendeu tudo, melhor morrer. E só deixamos de aprender quando morremos". A frase é um tanto batida, mas não deixa de ser uma grande verdade que muitos, infelizmente, esquecem ou ignoram.


Para o ano de 2008, o Geração Internet têm novos planos, como a adição do Geraldo Protta como colaborador e a implementação de um novo layout, mais dinâmico e interativo. Algumas surpresas extras estão sendo preparadas para o ano que se aproxima. Stay Tuned!

À todos os meus leitores e à blogosfera em geral, Boas Festas! Que todos tenham um 2008 repleto de realizações, novos projetos, novas inspirações, muita Internet, muita evolução, muita discussão e aprendizado.

NOS FALAMOS EM 2008, AQUI MESMO!

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Cultura Livre

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Boas leituras na Web
. Estou sempre atrás do artigo que vai me fazer questionar certezas que tenho. Sempre atrás de algo que vai me inspirar a ter uma grande idéia.

Enfim, busco sempre o que há de melhor e o que há de novo por 3 motivos: AMO Internet e a Economia Digital, AMO encontrar coisas interessantes pela rede e dar a minha opinião neste blog e, finalmente, AMO aprender sobre este mercado em mutação DIÁRIA!

Mesmo "garimpando" bastante pela rede, é humanamente impossível encontrar todas as pérolas. Por sorte, há vários "garimpeiros" fazendo o mesmo trabalho que eu e compartilhando suas opiniões, seja através da Blogosfera, do Twitter...

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Há pouco mais de 1 semana, encontrei algo bastante interessante. Trata-se do ebook CULTURE FREE. Este livro, lançado diretamente na Web sob licença Creative Commons, já existe desde 2004. No entanto, a versão traduzida para o Português, começou a circular faz pouco tempo, creio eu.

O título da versão em português é Cultura Livre: Como a mídia usa a tecnologia e a lei para barrar a criação cultural e controlar a criatividade, do autor Lawrence Lessig [veja website aqui], um dos fundadores do Creative Commons e defensor da Internet Livre.

Ainda não li o livro, mas ele é considerado uma referência entre vários blogueiros e jornalistas de todo o mundo. Em tempos onde a mídia tradicional tenta, de todas as formas, manter o mesmo poder que exercia antes do surgimento da Internet, uma leitura desse porte é bastante conveniente.

Para fazer o download do livro em português [formato PDF], clique aqui.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

As Redes Sociais em 2011

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No último dia 14, o eMarketer divulgou o relatório
The Promise of Social Network Advertising [A Promessa da Publicidade em Redes Sociais]. O relatório divulga os resultados de 2006 e 2007, além e traz projeções até o ano de 2011, com relação ao aumento do número de usuários adultos e jovens em Redes Sociais nos EUA.


O relatório também demonstra os gastos, cada vez maiores, com publicidade em Redes Sociais em todo o mundo. Em todos os casos, é apontado um aumento tanto de jovens quanto de adultos, até o ano de 2011. Entretanto, o dado que mais salta aos olhos, é o aumento dos gastos com publicidade. Comparando-se apenas o ano de 2006 com 2007, houve um aumento de nada menos que 155%!

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O Uso de Redes Sociais por Adultos Americanos entre 2006-2011 [em milhões e % de usuários adultos de Internet] - Fonte: eMarketer

A população de adultos que hoje faz uso de Redes Sociais, gira em torno de 37%. Até 2011, esse número subirá 49%. Nada mal. Debra Aho Williamson, Analista Senior do eMarketer e autora do relatório, prevê que no ano de 2011, a metade dos adultos com acesso à Internet e 84% de todos os jovens online, farão uso de Rede Sociais todo o mês. Segundo Debra, os dados falam por si. As Redes Sociais deverão continuar cada vez mais presentes na vida dos Internautas.

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O Uso de Redes Sociais por Jovens Americanos entre 2006-2011 [em milhões e % de usuários jovens de Internet] - Fonte: eMarketer

Com relação aos gastos com publicidade para 2008, há uma previsão de um aumento de 82% com relação ao ano de 2007. Ainda segundo o relatório de Debra, o MySpace e o Facebook juntos, recebem mais de 70% de todos os gastos com publicidade nos EUA. Ela também afirma que esse crescimento é garantido, a não ser que os jovens deixem de fazer uso de Redes Sociais ao crescerem, o que ela considera improvável. Atualmente, 70% de todos os jovens dos EUA fazem uso desses sites.

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Gasto Mundial com Publicidade em Redes Sociais entre 2006-2011 [milhões e % de aumento]
- Fonte: eMarketer

Não há dúvida quanto ao crescimento desenfreado das Redes Sociais, tanto no Brasil como no mundo afora. Elas são um sucesso absoluto nos quatro cantos do mundo. É natural que, com o crescimento cada vez maior dessas redes, haja aumento de propagandas, usuários fake, vírus - como o que atuou no Orkut no último dia 19 - e muito, mas muito spam.

Pessoalmente, creio que haverá, aos poucos, o surgimento de Redes Sociais cada vez mais especializadas em serviços específicos. Acredito que elas se dividirão em partes menores, onde a tendência é de um "convívio" mais ordenado. Aí está uma ótima oportunidade para Empreendedores Digitais. Mãos à Obra!

quarta-feira, dezembro 19, 2007

O Fim dos Estúdios de Hollywood?

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Ok, o título do post é um tanto apocalíptico. Mas não consegui encontrar outro para descrever de forma tão direta o assunto que irei dar continuidade. Dando seqüência ao post anterior e, respondendo a pergunta lançada no título do mesmo, penso que Hollywood talvez não tenha aprendido a lição deixada pelo Napster.

Nem bem comentei sobre a probabilidade de os roteiristas encontrarem um meio para se desvincular dos estúdios - já que a greve ainda não foi encerrada e ambas as partes continuam insatisfeitas - já começam a surgir novidades acerca do assunto.

O José Murilo, do EcoDigital, me passou um link de uma matéria publicada pelo Los Angeles Times, por coincidência, no mesmo dia do meu post, que trata das "novas investidas" de roteiristas de cinema. Parece que, enquanto a greve segue, vários deles estão se reunindo com investidores afim de viabilizar projetos na Internet.

O objetivo? Atingir diretamente o consumidor final, sem o intermédio dos grandes estúdios!
Soa grandioso certo? Até pode ser, mas não passa de um movimento natural, que já vem ocorrendo em vários setores da indústria do entretenimento, devido às facilidades proporcionadas pela nova Web.

Dentre os investidores que estão apostando nas idéias de alguns roteiristas, estão a Accel e a Dagres' Spark Venture Capital. Essas empresas vêm conversando com os roteiristas deste o início da greve, que teve início há 7 semanas atrás.

Na realidade já havia movimentação em torno de iniciativas desse tipo, mas a greve só vem acelerando as coisas. Segundo a matéria do LA Times, alguns roteiristas revelaram que, se a greve tivesse durado cerca de 1 semana, teriam voltado ao trabalho normalmente. Como a greve continua, alguns continuam aproveitando o "tempo livre" para aperfeiçoar esses projetos.

Algumas possibilidades que poderiam surgir:

1. Os roteiristas poderiam investir em uma ferramenta semelhante ao Youtube. Associados a produtoras independentes, lançariam seus filmes e os venderiam através do portal. Para os consumidores, seria como pagar para assistir à um filme no cinema. Conseguindo se desvincular dos estúdios, poderiam permitir, além o domínio total das obras por tempo indeterminado, outras iniciativas que hoje não são possíveis graças ao domínio dos Estúdios.

2. Criação de um portal onde os usuários poderiam sugerir finais diferentes para um filme. Os melhores "finais alternativos", escolhidos pelos próprios usuários, seriam filmados, gerando alguma renda para quem os criou.

Alguns pontos que favorecem a criação de tais modelos:

1. Haveria a possibilidade de realizar filmes para nichos com maior freqüência, uma vez que seria muito mais fácil atingir os mais variados nichos através da Web, tornando a produção desses conteúdos rentável graças a onipresença da Cauda Longa na Web. A indústria independente, finalmente brigaria lado a lado com os novos blockbusters, pelo menos no que se refere a distribuição.

2. Dentre os usuários de banda larga, a proporção dos que assistem à vídeos pelo menos 1 vez por semana, aumentou de 45% [percentagem obtida há 1 ano atrás] para 61%, segundo estudos da firma de pesquisa de marketing Horowitz Associates Inc., cujo relatório foi publicado esse mês.

E o capitalismo segue "em reforma"...

Ps.: A revista Rolling Stone desse mês, traz uma matéria sobre o desempenho, cada vez mais fraco, das bilheterias de cinema em todo o mundo.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

O Napster ensinou. Hollywood aprendeu?

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Ontem, no Manhattan Connection, programa exibido a partir das 23h aos Domingos, no canal pago GNT, os participantes da mesa discutiram brevemente sobre a relação da Internet com o impacto da greve de roteiristas na indústria cinematográfica. Escrevi um post sobre o assunto no mês passado, onde publiquei na íntegra, um artigo escrito pelo roteirista-chefe da série LOST, publicado no jornal New York Times.

Ricardo Amorim, um dos gênios componentes da mesa do programa, juntamente com Caio Blinder, levantou, a certa altura, uma observação bastante interessante. Resumindo, ele disse que toda vez que há uma greve no setor, é natural que novas tecnologias e meios alternativos de transmissão sejam beneficiados.

A última greve de roteiristas de Hollywood ocorreu em 1988, e durou longos 5 meses. Na ocasião, o movimento impulsionou o advento da TV a Cabo. Já a greve atual, está contribuindo para impulsionar os estúdios a levarem em consideração, de uma vez por todas, a Internet como meio de transmissão de suas produções.

Entretanto, os estúdios insistem em afirmar que não obtém grandes dividendos com a comercialização de publicidade em séries e filmes através de seus websites e do iTunes. Obviamente, isso é uma falácia e os roteiristas já perceberam. Tanto que agora estão reivindicando o seu quinhão do que é comercializado na Web.

Essa greve, além da reivindicação dos roteiristas, acaba por jogar lenha na discussão sobre os direitos autorais na Web, já que os roteiristas começam a enxergar reais possibilidades de ganhos em geração de conteúdo para a rede. Enquanto isso, a TV aberta americana irá sofrer por falta de conteúdo já no início do próximo ano.

Como por consequência, o faturamento com venda de publicidade também deverá despencar. Com a falta de séries inéditas na TV, a saída será exibir reprises de séries, o que fatalmente acarretará em perda de audiência generalizada.

A não regularização da situação até o momento, já causa, além dos prejuízos na TV aberta, um impacto bastante profundo nas produções que estavam programadas para estrear em 2009, 2010. Sendo assim, é muito provável que o ano de 2009 seja o pior ano para o cinema americano.

Não é uma situação fácil de se resolver. Se os estúdios ainda não resolveram incluir os roteiristas nos ganhos obtidos através da Internet, é porque deve haver muita grana em jogo mesmo. No entanto, roteiristas, se quiserem, poderão "se virar" fazendo uso da Internet, produzindo conteúdo diretamente para a rede, sem o intermédio dos estúdios tradicionais.

Já os estúdios não tem saída. Ou assumem que o "novo modelo é viável" e deixam de ganhar na "surdina" e passam a compartilhar os ganhos com toda a cadeia produtiva, ou acabam sendo vítima do mesmo mal que afetou a indústria da música, quando as gravadoras não reconheceram, no dia 1º de Junho de 1999, a oportunidade que havia no surgimento do Napster. Seguindo a lição deixada pelo Napster, Hollywood poderá faturar alto, juntamente com toda a cadeia produtiva, num palco chamado Internet. Mas será que a lição foi assimilada?

Dar as costas para a evolução e aos novos padrões que a Web está impondo e, tentar a todo custo, fazer pressão para postergar o abandono do "velho", quando este não tem mais fôlego perante aos "novos paradigmas" já se mostrou uma atitude BURRA. As gravadoras conhecem essa história muito bem.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Os Japoneses são mesmo Todos Iguais?

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Japoneses são mesmo imprevisíveis. O Globo Online anunciou hoje que, das 10 obras de ficção mais vendidas no Japão, 5 delas começaram como "romances de celular". Sim, essas obras são lidas através de telefones celulares por lá! E mais: aquelas que fazem mais sucesso, são lançadas em livro e, posteriormente, em cinema! Para ler a notícia completa, clique aqui.


Essa questão da participação de "pessoas comuns" e não escritores tradicionais, só vem a reforçar o novo paradigma atuante na pirâmide tradicional que vigorava até o fim do século passado, onde somente os "produtores profissionais" produziam conteúdo para as massas.

Com a entrada das "pessoas comuns" na produção de conteúdo para "pessoas comuns", começamos a ver coisas até então inimagináveis, como a publicação de livros por "não-escritores" que se tornam sucesso sem nem mesmo passar pelo crivo de editoras!

Ler contos através de celular me parece uma idéia nada agradável. Coisa de japonês! Vá lá entender. Em contrapartida, para compensar as limitações da publicação de histórias nas telinhas, a maioria dos contos possui tamanho reduzido e com bastante diálogo, o que favorece um texto mais dinâmico. Além do mais, as telinhas dos celulares estão com a definição cada vez maior, o que acaba favorecendo a leitura.

Não é novidade alguma o fato de já haver críticas por parte dos escritores tradicionais. Segundo eles, as obras tem pouca profundidade. Não é a mesma coisa que se fala da Internet, onde a crítica maior é o fato de as pessoas saberem um pouco de tudo, mas sem profundidade? Esses novos tempos...

Mas será que isso daria certo aqui no Brasil? Não creio. Brasileiro gosta de assistir a vídeos, fotos e, no máximo, ler SMS de amigos. Brasileiro quer interagir, fazer parte de comunidades. Além do mais, os japoneses já estão a anos-luz de distância de nós brazucas, principalmente quando o assunto é telefonia celular.

Enquanto ficamos abismados pelo mais novo aparelho celular lançado por aqui, no Japão eles já fazem parte de queimas de estoque. Sem contar que essas histórias que fazem sucesso são, muitas vezes, inspiradas em mangás [histórias em quadrinhos japonesas]. Eu, por exemplo, AINDA prefiro ler histórias "em papel". Meu primo de 12 anos não. E é muito provável que meus filhos também não farão questão do papel. O meio ambiente agradece.

Será que esses japoneses são mesmo todos iguais? Só entre eles mesmo. De resto, eles são é muito diferentes! Será mesmo? Ou eles só antecipam as tendências?

quinta-feira, dezembro 13, 2007

O Twitter irá "incomodar" as Empresas?

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Hoje, via Twitter, o Rafael Ziggy, dono do blog Sim Viral, lançou uma pergunta que me fez pensar sobre o futuro dessa ferramenta: "Será que irá demorar para que o Twitter seja bloqueado dentro das empresas?"

Que o Twitter é uma ferramenta para lá de interessante para quem sabe usar e compartilhar conteúdo, não há dúvida. Atualmente, a maior parcela de usuários da ferramenta é de profissionais da área de Tecnologia/Web e Publicidade.

Os primeiros, por já ser naturalmente curiosos por novas ferramentas, e o pessoal da Publicidade, por ver no Twitter, uma grande alternativa para "fazer barulho". Ele já é apontado como uma alternativa de divulgação para empresas que estão lançando produtos/serviços.

Os usuários definem o que é o Twitter
O que eu acho mais interessante no Twitter é o fato de a própria ferramenta ter tomado um rumo diferente daquele propósito para que foi criada. O fato de os usuários não a utilizarem para responder a pergunta básica (O que você está fazendo agora?) talvez tenha sido o maior responsável de "selecionar" usuários. Quem entrou lá para falar que estava com fome, que ia tomar banho, que ia na casa da avó ou que hoje estava triste, não se deu muito bem. Ainda bem!

Retornando à pergunta lançada no início deste post, não acredito que as empresas terão que se preocupar com o Twitter. Pelo menos por um bom tempo. Não creio que a ferramenta irá se tornar tão popular a ponto de incomodar empresas da mesma forma que Orkut e MSN o fazem.

Vejo o Twitter como algo bem específico. Enquanto que o Orkut e o MSN são voltados para usuários casuais em geral, o Twitter é voltado, por enquanto, à pessoas com interesses mais amplos na Web que apenas ler e-mails e conversar em Chats. É mais voltado aqueles que tem interesse em compartilhar conteúdo relevante. Além disso, é uma ótima janela para demonstrar interesses e personalidade. Certamente, contribui para o aumento da sua rede de contatos. Basta saber usá-lo.

Ainda, a grande maioria das pessoas não sabe do que ele se trata. Estou seguindo [recebendo informações] apenas 50 pessoas. Mais do que isso geraria um fluxo indesejável de informações para mim, sem que eu pudesse aproveitar todo o conteúdo disponibilizado pelas pessoas que fazem parte da minha lista.

Você ainda não conhece o Twitter? Experimente visitar o meu perfil para ter uma idéia do que se trata. Se você ja é leitor do meu blog, creio que faça parte dessa ferramenta. Caso você tenha caído nessa página através do Google, é possível que ainda não o conheça. Se você se enquadra no perfil de usuário que citei mais acima, não perca essa oportunidade!

quarta-feira, dezembro 12, 2007

O Videogame como Eletrodoméstico

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A Web, além de revolucionar os meios de comunicação, de criar novas modalidades de negócios, vem criando novas possibilidades também no mundo do entretenimento.

Expansão de Operações
A Microsoft divulgou ontem que a Xbox Live Video Marketplace, também conhecida como Video Store - rede para compra e aluguel de filmes e séries do Xbox 360 - que operava exclusivamente nos EUA, agora expande suas operações para o Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Irlanda.

Só para se ter uma idéia da dimensão da Video Store, são parceiros de conteúdo, estúdios como a Paramount Pictures, CBS, TBS, MTV Networks, UFC, NBC, Warner Bros, Liosgate Films e Walt Disney Pictures.

Aos usuários da rede do Xbox 360, é dada a opção de locar o conteúdo ou comprá-lo. Os seriados de TV, ao serem comprados, ficam armazenados permanentemente no HD do console. Já os filmes, além de locá-los, é possível comprá-los. Ao locar um filme, o conteúdo se auto-destrói após 24 horas da primeira visualização ou 14 dias após a compra (?!?).

E agora? Isso está certo?
É aí que, ao meu ver, se encontra o maior problema da Video Store: Ao comprar um filme, o usuário tem a "posse" do mesmo somente por 14 dias! A fonte desta notícia vem de um site especializado em games, o Finalboss. No entanto, isso não faz sentido. Com relação à locação tudo bem. Você loca o filme e, após 1 dia, o conteúdo se auto-destrói, nada mais justo.

Mas, e ao comprar o filme? Acredito que nem haja essa possibilidade. Deve ter havido um equívoco na tradução do Finalboss. Caso a operação de compra seja realizada mesmo desta forma, acho um tremendo desperdício.

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Se a coisa funciona mesmo dessa forma, deve ter havido problemas na negociação com os estúdios que fornecem conteúdo, afinal de contas, caso a Video Store permitisse que compradores armazenassem os filmes permanentemente em seus Xbox, os estúdios estariam, de certa forma, dando um tiro nos próprios pés, já que o mercado de DVDs ainda segue com certo fôlego.

DVDs X Conteúdo Digital
Mas aí vem aquela questão: até quando? O conteúdo digital já impacta, de certa forma, na receita obtida com a venda de DVDs. Não seria interessante apostar pesado nesse novo mercado, sabendo que já nem é mais uma tendência e sim uma realidade?

Até pouquíssimo tempo atrás, a Internet nos dava a possibilidade de jogar online. Achávamos que, até então, as possibilidades seriam restritas à jogatina. O que vemos agora é uma verdadeira indústria oferecendo conteúdo para consoles.

O Videogame como Eletrodoméstico
Os fabricantes de consoles já perceberam o potencial desse "mercado paralelo". O shopping virtual não está restrito à games. Quando o Playstation 2 foi lançado, todos ficaram boquiabertos com a possibilidade de assistir à filmes no próprio console. Era apenas o início. Naquele momento, o console saia do quarto para freqüentar salas de estar. O videogame já é um eletrodoméstico.

Sendo assim, ele já concorre com a TV. Na realidade sempre concorreu, mas não representava uma ameaça considerável, uma vez que disponibilizava apenas games. Agora além deles, podemos ir além da própria TV. Enquanto isso, aqui no Brasil seguimos sem o iTunes, sem a Video Store da Microsoft... . Os piratas de plantão agradecem!

terça-feira, dezembro 11, 2007

Minhas Férias no Caribe!

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Parece título de redação de primário. Mas não é.

Bem, para começo de história, as coisas já se normalizaram por aqui. Minhas "férias no Caribe" terminaram antes do previsto. Como o Caribe é um destino desejado por muitos durante as férias, até imaginei que seria mais fácil encontrar uma LAN HOUSE por lá. Mas peraí, procurar uma lan house logo no Caribe? Esse cara tá maluco? É, deve estar, a começar por essa história muquirana de "férias no Caribe". Mas vamos lá...

Passei alguns dias offline. Creio que uns 4 dias. Quem acessa a Web todos os dias e costuma acompanhar notícias através de RSS, sabe que ficar mais de 2 dias sem checar um agregador de notícias é quase como deixar de conferir a caixa de e-mails pelo mesmo período. No caso dos RSS, parece que tudo acontece exatamente durante o período que você ficou desconectado.

Ao ficar offline, qualquer louco por Web começa a imaginar: "Qual foi a bomba da semana? O que a Google deve ter aprontado? O que o Techrunch falou que acabou deixando todos de olho em uma nova Startup? Afinal, será que o Facebook apresentou alguma outra ferramenta revolucionária?"

Delírios à parte, é assim que costumamos agir quando ficamos desconectados. Com o "fim" das conexões dial up, onde era necessário aguardar até a meia-noite para ter acesso à Web [ou você era daqueles que procurava os famosos "números à cobrar" para burlar o esquema?], nem nos damos conta de que estamos online quando ligamos nossas máquinas.

Ainda me lembro quando uns poucos felizardos alardeavam: "Quando ligo meu PC ele já está na Internet. Nem preciso digitar login nem nada". "Naquela época" parecia um sonho, algo muito distante da realidade da maioria. É por isso que, quando ficamos sem acesso à Web, temos a impressão de estar "por fora", completamente desnorteados. Afinal, para que ligar o PC se ele não tem conexão com a Internet?

By The Way, acabei inventando essa história de férias no Caribe para "encobrir" um problema que aconteceu com meu modem, ao fazer algumas mudanças aqui em casa. É, meu "scavuska" me deixou na mão por esses dias. Agora, com tudo em ordem, olho para o Netvibes e tenho preguiça de ler todos aqueles RSS acumulados durante "tanto tempo".

Será que tanta coisa acontece mesmo ou esse fluxo imenso de informações não passa de muitas notícias irrelevantes agregadas que, servem apenas para fazer você perder o seu tempo?

Bem, é tudo uma questão de seleção e relevância. Foi por isso que falei que fui passar minhas férias no Caribe. É mais interessante do que falar que meu modem estava com problema. É partindo desse princípio que selecionamos o que lemos...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Cadê os POSTS?

Olá Pessoal. Peço desculpas pela falta de posts no blog. Até o final desta semana, tudo se normalizará...

No momento, estou de férias no Caribe :]

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Wii: Até os cachorros se divertem?

Aproveitando o assunto Videogames, tratado no post anterior, assisti a um vídeo para lá de inusitado, postado no Ovelha Elétrica, envolvendo um moleque jogando Wii e seu cachorro que, de certa forma, também parece querer "interagir".

Assista logo abaixo:



terça-feira, dezembro 04, 2007

A atual geracao de videogames e' CHATA!

Em geral, todo aficcionado por tecnologia tem la' sua queda por videogames, principalmente agora, quando se tornou impossivel ignorar o impacto que causou o lancamento do Nintendo Wii.

Minha paixao por essa industria nao e' de agora. Se voce, alguma vez leu meu perfil ali na coluna da direita, ja deve saber. No entanto, tenho achado a atual geracao de videogames [Xbox 360, Wii e Playstation 3] a mais sem graca de todas. A impressao que tenho e' de que apos a perda de lideranca da Sony, a competicao parece ter ficado mais morna.

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A Nintendo segue firme com seu Wii. Mesmo nao possuindo uma tecnologia robusta - principalmente quando comparada a seus concorrentes - a impressao que se tem e' de que o Nintendo Wii sera o grande vencedor desta geracao. Nada contra ele. So acho que quando nao ha' uma grande competicao, quem sai perdendo e' sempre o consumidor.

Nunca joguei uma partida no Nintendo Wii. Conheco pessoas que, ao fazer uso do console, ficaram maravilhadas e resolveram trocar seu Xbox 360 por um Wii. Isso esta mesmo acontecendo. Tenho um amigo no Japao que fala que o Xbox 360 sobra nas prateleiras por la. Nem o 360 e muito menos o Playstation 3 parece ter alguma intencao em virar esse jogo.

Enquanto isso, a Nintendo e o seu Wii seguem dando gargalhadas. Na geracao passada, quando a Sony liderava o mercado, era clara a "briga" que existia entre Microsoft, Nintendo e Sony. Os 3 consoles [Playstation 2, Xbox e Gamecube], de certa forma, possuiam uma tecnologia muito semelhante.

A briga acontecia nos bastidores, no momento de fechar contratos de exclusividade com produtores terceirizadas [Resident Evil 4, Metal Gear Solid, e outros tantos...].Nao que hoje nao haja disputa. A briga continua, apesar de gelida, entre Xbox 360 e Playstation 3.

Enquanto essa geracao chata e sem graca nao termina, as pessoas seguem dando raquetadas, espadadas e socos com seus "Wii motes", enquanto Xbox 360 e Playstation 3, seguem se acotovelando para chegar a um distante segundo lugar.