segunda-feira, abril 30, 2007

Marketing Desastrado

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Com a Internet, nada escapa: essa é a foto que está gerando toda a polêmica

Que a SONY também é conhecida por suas campanhas de marketing pra lá de bizarras, não é novidade nenhuma para os mais antenados. A campanha de divulgação do Playstation 3, por exemplo, chegou a colocar medo em alguns quando demonstrava um bebê extremamente bizarro, se emocionando com o console e seu design, no maior estilo 2001: Uma Odisséia no Espaço, do gênio Stanley Kubrick, onde o Playstation 3 poderia ser comparado ao monolito.

A mais nova da SONY, em termos de propaganda bizarra, remete à uma campanha local, realizada na Grécia, em uma festa de comemoração do lançamento do game God of War II (um dos produtos mais bem sucedidos da empresa), para o antigo Playstation 2, na Europa.

Vamos aos fatos: para quem não conhece, God of War II é um jogo de mitologia Grega para Playstation II que quebrou paradigmas da indústria não somente por ser EXTREMAMENTE violento, mas por possuir, aliado a isso, uma jogabilidade EXTREMANENTE prazerosa e viciante, além de contar com visuais jamais vistos rodando em um Playstation 2, cujo hardware já é considerado, pela indústria, ultrapassado para os padrões atuais. De qualquer forma, essa discussão renderia outro texto :)

Voltando a God of War II, só esses elementos já serviram para promover o game que, até agora, já vendeu perto de 1 milhão de cópias só nos EUA. Na onda do frenesi, a SONY resolver apelar mais uma vez. Na festa de lançamento do game na Europa, foi montado um stand com um guerreiro e uma guerreira (uma referência a Kratus, guerreiro do jogo?).

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O jogo em questão: fora de toda a polêmica, God of War II é um dos melhores produtos já lançados pela SONY

À frente deles, se encontrava uma cabra recém-decaptada, ainda com sangue se esvaindo. Apelação? TOTAL. Além do exagero da campanha, o figurino utilizado pelos guerreiros não chegava a lembrar nem de longe o herói Kratus, de God of War II. Um mal gosto sem precedentes. Isso sem falar na completa violência gratuita. Pessoalmente, não encontrei nenhuma associação ao game através dessa campanha.

Aliado a isso, a revista oficial do Playstation, que também circula na Europa, divulgou as fotos e falou sobre a campanha de forma completamente indelicada:
"Que tal comer intestinos crus e ainda quentes de uma carcaça de uma cabra recém-degolada?" A matéria ainda lançava a pergunta: "Até onde as pessoas irão para ter um Playstation 3?". Quem comesse os intestinos do animal, provavelmente ganharia um Playstation 3. Fica a pergunta: se a revista é OFICIAL do Playstation, certamente a SONY exerce algum poder sobre ela :)

Não demorou para essa história repercutir mal. Sabendo da matéria na revista, a SONY ordenou que fossem recolhidas das bancas. Porém, os assinantes acabaram recebendo os exemplares antecipadamente. O estrago já estava feito. Em resposta às críticas, um executivo da SONY admitiu a natureza imprópria do evento e que tomará as medidas cabíveis para punir os responsáveis (que papo mais fabricado esse ¬¬).

Depois de todo o leite derramado, ele ainda afirmou que alguns pontos referentes à campanha foram divulgados de forma equivocada pela revista Playstation: os miúdos, supostamente do animal, eram na verdade uma receita tradicional grega; a cabra não foi morta especificamente para o evento, e sim comprada pela organização em um açougue.

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Enfim, uma estratégia de marketing desastrada e de extremo mal gosto. Impacto? Causou sim. Mas acredito que o nome da empresa tenha saído ferido desse evento. Além do impacto negativo, alguém aí, a essas alturas, realmente acredita que o animal foi comprado de um açougue?

Em tempos de alerta ambiental e tantas outras questões, uma campanha desastrosa como essa causa, sem dúvida, muito prejuízo. A campanha foi realizada somente na Grécia. Mas, com a Internet, essa mancada já se tornou GLOBAL. Experimente digitar no Google Gof of War II + goat.

Uma coisa é fato: muita gente que não conhecia God of War II, certamente vai querer conferir de perto. Quanto a isso não há duvida. Mas também não há duvida que os meios utilizados para atingir o resultado foram péssimos.

Até agora, 2007 para a SONY não tem rendido bons frutos, pelo menos na divisão de entretenimento, mais precisamente quando falamos do revolucionário e inatingível Playstation 3.

Já dizia Lobão: Decadence avec alegance :)

Curiosidade: Perceba que a guerreira que se encontrava ao lado do guerreiro, estava com os seios a mostra, cobertos apenas por uma tinta vermelha. Porém, o sangue e a cabra degolada, fizeram com que a moça ficasse em segundo plano :)

sábado, abril 28, 2007

Google, a Nº 1

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Quanto tempo é necessário para a sua empresa estar no topo do mundo? Talvez essa seja uma pergunta que a Google possa responder para você.

A notícia revelada nessa semana noticiando que o Google é a marca mais valiosa do mundo, valendo cerca de US$ 66,434 bilhões, sem dúvida surpreendeu muita gente. Sempre estivemos acostumados a ver empresas como Microsoft, GE, Coca-Cola e Marlboro no primeiro lugar.

O que mais me intrigou não é a Google estar no topo como a marca mais valiosa do mundo. As empresas que sempre estiveram no topo, existem há cerca de duas, três, quatro décadas, algumas até mais. A Google, que ainda não possui nem dez anos de vida (foi fundada em 27 de Setembro de 1998) não pertence a esse grupo. Se a Google fosse uma empresa pertencente à chamada Economia Velha, certamente teria levado muito mais tempo para atingir o status que possui hoje.

A lição está aí. A Economia Digital chegou para ficar. Empresas Digitais possuem a larga vantagem de não possuir barreiras geográficas. Como o Google dispõe de todos os seus serviços na Internet, todo o planeta tem a facilidade de fazer uso de seus serviços na hora que bem entender. De graça!

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As 10+ no Rank da BRANDZ: em seguida (não exatamente nessa ordem) estão McDonalds, Apple, Disney, Intel, Starbucks. Todas atrás do fenômeno Google

Enquanto outras empresas se preocupam com logística, construção de novos parques industriais, filiais e inúmeros outros fatores, o Google está on-line. É fato já há algum tempo: o mundo está convergindo para a Internet. Dito isso, deixo vocês com o mestre
Joi Ito, um dos maiores investidores da Economia Digital, que cedeu entrevista à Revista Época Negócios neste mês. Selecionei alguns trechos da entrevista, que é uma verdadeira aula. Enjoy:

É mais fácil investir na nova ou na velha economia?
As pessoas ficam animadas com a nova economia, gastam um dinheirão nela e formam a tão falada bolha. Isso não é necessariamente bom. Além disso, temos governos e grandes companhias protegendo as formas antigas de trabalhar. Países como os EUA, palco de economias engessadas, em que brotam monopólios como Hollywood e Microsoft, são muito lentos. Demoram nas inovações - mesmo que, paradoxalmente, pareçam correr. No Brasil há grandes avanços. Há uma cultura empreendedora e livre, há menos rigor com os velhos esquemas econômicos - ao menos é assim que pensam as novas gerações. O Ministério da Cultura, liderado pelo Gilberto Gil, é defensor do código aberto, da democracia digital. Estava conversando com Gil, e ele me disse que o Brasil está saltando do século 19 para o século 21.

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Joi Ito: de palhaço ele não tem nada

Onde o senhor põe seu dinheiro? Em jogos online, blogs, no site de buscas Technorati, mas especialmente em tudo que for "wiki" - o meu radar só flagra o que é compartilhamento de informação. De preferência nas pequenas empresas, recém-nascidas, com espaço para crescer. Aposto na inovação.

O que é inovação? A definição simples que todo mundo usa é criação de novas idéias, novos negócios, novas tecnologias. A maior mudança é, que antes, as inovações eram criadas por especialistas, em grandes companhias e universidades. Hoje, brotam de amadores, de pequenas empresas, por meio de hackers, por meio de gente que não tem nenhum tipo de autoridade. As coisas são feitas de baixo para cima. O poder está indo para essas pessoas, a internet mudou a maneira como pensamos inovações.

Qual é o próximo grande evento da internet? A cultura do compartilhamento. É o futuro da tecnologia. Antes, havia separação entre o mundo real e o ciberespaço. Essa divisão é coisa do passado. A próxima geração já não fará mais essa distinção. Deixaremos de pensar em negócios no mundo real e negócios por meio da internet. Será tudo uma coisa só, regida pelo compartilhamento, pela troca intensa de conhecimento. As crianças que hoje usam o MSN e brincam nos videogames serão líderes de um planeta mais aberto, e, portanto, mais igualitário.

Acho que o Ito já disse tudo. Até a próxima :)

P.S.: Para ler a entrevista na íntegra, acesse http://www.epocanegocios.com.br

quarta-feira, abril 25, 2007

Let's Talk: Marketing blá blá blá

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Mobile Marketing, M-Marketing. Muito tem se falado de marketing & propaganda através de celular. E muito se vê quando o assunto é evolução nessa área. Na verdade, estamos vendo, pelo menos no Brasil, mais promessas do que ações efetivas.

Já há alguns casos de sucesso, mas a verdade é que o número de pessoas que possui aparelho celular com recursos de vídeo (recebimento de imagens coloridas, bluetooth, transmissão em alta velocidade) ainda não é o suficiente para fazer emplacar definitivamente o m-marketing, que no Brasil, basicamente tem feito mais uso de SMS do que vídeos propriamente ditos.

Mas isso vai mudar logo. Antes do que imaginamos, como sempre. Talvez não como sempre, mas desde que o mundo decidiu acelerar as passadas com relação ao futuro. Futuro? Ok, sem mais delongas, o Leonardo Xavier, dono do blog Mobilizado e da Agência de Mobile Marketing TellVox, colocou um link bastante interessante sobre a TXTual Healing.

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O serviço, criado pelo americano Paul Notzold, consiste basicamente em projeção de imagens em superfícies lisas de prédios, muros, lojas e etc. As projeções são em formato de balão de história em quadrinhos. Um tema é colocado no ar: 'Do que você tem medo? SMS para 0800 666687', por exemplo.

As pessoas que passam em frente aos locais onde está sendo projetada a imagem, imediatamente pegam seus celulares e começam a interagir, cada uma escrevendo uma palavra ou frase sobre o que teme.

Algumas enviam SMS bobos (em sua maioria é claro) com coisas do tipo: 'Pela noite, tenho medo de olhar debaixo da minha cama', variando entre temas menos superficiais, porém nada geniais, como 'Bush é a real ameaça'. Contudo, não é o que as pessoas falam o que realmente interessa.

Olhando para esse serviço, fico imaginando o potencial dessa idéia. Logo deve estar sendo utilizada para comunicar o lançamento de produtos e serviços. Imagine, por exemplo, fazer parte de uma ação de marketing sem tomar conhecimento, apenas se divertindo.

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É o que a maioria das novas ações de marketing sempre deseja: entreter o consumidor, causando distração para que no final, um link para um site ou a imagem de uma logomarca, apareça de forma natural, associando toda a experiência com a marca em questão.

E é essa fórmula que pode fazer a diferença, em tempos onde os produtos não se diferenciam tanto pelo design e nem pela qualidade. A comoditização tem imperado. Todos buscam eficiência. Assim sendo, experiências são mais difíceis de ser copiadas ou esquecidas, uma vez que mexem com a emoção das pessoas.


Pichação sem prejuízo :)

É possível imaginar promoções diversas, prêmios, tudo para incentivar os pedestres a interagir com o conteúdo. Acredito que a colaboração espontânea seja mais eficaz que o recebimento de vídeos de forma involuntária. Mas ainda é cedo para apostar em um modelo definitivo.

O marketing do século 21 está apenas mostrando a sua cara. E essa cara é grande. Gigante, para falar a verdade. E as expressões dessa nova face ainda nem apareceram. Eu acredito em um rosto bem humorado :)

Para ver mais sobre esse serviço, clique no link a seguir: http://www.txtualhealing.com/movies/demo.mov

terça-feira, abril 24, 2007

As Coisas Como Elas São

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O que estou postando aqui talvez não seja novidade nenhuma para você. É muito provável que você já tenha comentado: "Aquele sanduíche é bonito no menu, mas na realidade ele tem a metade do tamanho quando tenho ele em mãos. Ah, tem menos alface também. Ih, e o tomate? Nem da pra ver, tem que abrir o pão. Só isso de gergelim? Que pedaço de carne pequeno".

Essas e outras observações ocorrem todos os dias diante não só dos tão populares (mesmo após filmes como SUPER SIZE ME) fast foods, mas com relação à propaganda em geral. Em anúncios fica ainda mais visível. Aquele relógio parecia maior e mais polido. Aquela televisão parecia tão mais moderna e atraente. Bom, acho que não precisamos abordar a revista PLAYBOY, certo? :)

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As figuras que aparecem nesse texto, foram publicadas pelo blogueiro americano J
eff Kay, que fez uma comparação entre
os produtos promovidos por redes de fast food e o que elas realmente entregam aos seus clientes, que geralmente, em contrapartida, emitem um sonoro: "Só isso?".

Há gente que pergunta se os profissionais de marketing não estão atentos à essas questões. Eles estão sim. A questão é que as pessoas, mesmo sabendo que os sanduíches são menores que aqueles vistos no anúncio, ainda assim elas o consomem. Por que? Quando o cliente viu o anúncio, o marketing já cumpriu o seu papel. O desejo já foi estimulado. O cliente já foi fisgado.

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Dali em diante, o cliente fará o pedido e, mesmo tomando um susto com o tamanho do lanche, ele irá comê-lo com muita satisfação e, não raras as vezes, fará um segundo pedido. Ao ver esse exemplo dos fast food, me lembrei da campanha recente da Coca-Cola, onde um dos outdoors traz os seguintes dizeres, abaixo de uma garrafa de Sprite: "As bolhas são artificiais para te dar mais sede. Coca-Cola, as coisas como elas são".

As pessoas sabem que as bolhas são artificiais e os sanduíches são menores, mas não resistem a um bom Big Mac e a uma Coca-Cola geladinha. Essa é a verdade. Prova disso é o volume de blogs que estão publicando essas fotos. O primeiro onde vi foi no É Nós, do Ricardo Cianciaruso. Hoje também vi uma referência no site Mundo do Marketing.

A pergunta que fica é: Mesmo as pessoas já tendo ciência deste fato, com a divulgação em tantos blogs, com todo o espanto após perceber o que sobrou do lanche após a primeira mordida, elas vão deixar de ir a um fast food amanhã? Você acha que é necessária uma resposta? :)

Mais fotos em: http://www.thewvsr.com/adsvsreality.htm

sexta-feira, abril 20, 2007

'Segunda Vida' para os Brasileiros!

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Second Life
. Está mesmo ficando impossível ignorar esse fenômeno. Mesmo para aqueles que não simpatizam com o software. Revistas, sites, blogs e até mesmo em palestras de marketing, o que se houve é: "Second Life é maravilhoso e representa uma nova tendência em redes sociais. Trata-se de uma nova oportunidade de Marketing".

Embarcando nessa onda, o iG e a Kaizen Games, colocam no ar no dia 23 próximo (segunda-feira), a versão brasileira de Second Life. O nome será o mesmo, apenas com o Brasil no final. O site já está no ar, porém, com problemas de cadastro (será pelo número de acessos antecipados?). Porém, os que já haviam se cadastrado no Second Life original, não se faz necessário um cadastro novo.

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Será que pega?

Bom, vamos falar novamente de Second Life. Acho a idéia muito boa, grupos sociais são tendência na Internet já há algum tempo. E isso tende a crescer ainda mais. Cada vez mais e mais empresas estão aderindo a esse mundo.

A Adidas (que em Second Life está presente vendendo os mesmos itens das lojas físicas), a Toyota (que está disponibilizando test-drives virtuais de seu mais novo compacto, o Scion xB
), a BBC (promovendo festivais de música), além de bancos e inúmeras outras empresas que estão se afiliando, são apenas alguns exemplos.

Porém, publicidade na Segunda Vida sai caro. É preciso muito dinheiro na Primeira Vida. Os valores de espaços publicitários estão variando em torno de 30 a 100 mil reais, por mês. Mesmo assim, a avalanche de empresas que continua aderindo, é grande.

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Brasil está em 7º lugar no ranking de acesso. Os EUA são os maiores freqüentadores de SL

Já houve até palestra da Petrobrás sobre tecnologia e meio ambiente. Mas tudo bem. E nós, brasileiros? Como estamos reagindo a esse fenômeno? Ler sobre o que acontece lá dentro, realmente da uma perspectiva muito boa de Second Life. Faz você pensar: 'Caraca, mas como isso é possível? Preciso fazer parte nessa maravilha, desse mundo'.

Eu fui um dos que pensou assim. Me cadastrei no Second Life original há algum tempo atrás. Achei interessante. Nada mais que isso. Não achei a interface tão amigável. Para quem quiser descobrir mesmo se vale a pena, sugiro bastante dedicação e exploração, uma vez que já há gente ganhando dinheiro por lá. Mas e se você quer apenas se divertir?

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O Campus do Virginia Tech também faz parte de Second Life. Atualmente, está em luto

A versão original, como todos sabem, é em Inglês. E, também não é novidade que a maioria dos freqüentadores de Second Life falam a língua inglesa. Há, é claro, as comunidades brasileiras. Até visitei algumas. Sinceramente? Fiquei decepcionado com o que vi. Fiquei sem o que fazer, andando para lá e para cá.

E tem mais: se você procura gráficos bonitos, pode esquecer. Tudo é muito artificial e travado. Isso deve acontecer pela dimensão do jogo. Esse efeito é ainda mais visível em máquinas com poder de processamento baixo. Quer algo verdadeiramente bem feito? Playstation Home, que surgirá ainda em meados deste ano. Mas vamos aguardar, afinal 2007 AINDA não está sendo o ano da Sony :)

E com o Second Life Brazuca? Como fica?

Bom, certamente, tudo isso poderá ser desconsiderado com o lançamento do Second Life Brasil. O fato de ser nacional, sem dúvida fará com que muitas barreiras sejam quebradas. Acesso a menus, comunidades brasileiras mais numerosas, pessoas conhecidas, lojas nacionais, serviços mais voltados a nós, brasileiros e etc.

Second Life, na verdade, para decolar de vez, depende, principalmente no Brasil, da famosa velha história: a popularização dos serviços de Banda Larga.

Já houve muito crescimento, mas parece que para a Web 2.0 atingir o seu nirvana, será mesmo necessário ainda algum tempo. Quanto mais pessoas tiverem a possibilidade de fazer parte desse novo mundo de integração, troca de informações e até de soluções, será melhor, já que várias empresas estão detectando a possibilidade da criação coletiva com clientes.

Mas isso é assunto para uma próxima conversa ...

Para acessar o Second Life Brasil: http://www.secondlifebrasil.com.br/

segunda-feira, abril 16, 2007

O Fim da Tv a Cabo?

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The Trance Channel: show com o DJ Skazi

Segunda-feira, 16 de Abril de 2007. Acesso a minha caixa de e-mails e, para minha surpresa, recebo o e-mail do Joost me desejando boas-vindas e FINALMENTE, liberando meu acesso ao sistema como um Beta Tester.

Se falei grego para alguns, o Joost trata de um programa criado por Janus Friis e Niklas Zennstrom, ambos criadores do KaZaa e do Skype. Fala-se que o Joost fará com a Tv, o que o Skype fez com o telefone. O novo projeto dessas duas feras, que foi iniciado ainda no ano passado sob o nome de Venice Project, permite que o usuário assista filmes, shows, documentários e programas de estilos até então inimagináveis, através desse programa, chamado Joost.

Apontado como o matador da Tv a Cabo, o Joost tem potencial para se tornar uma das ferramentas mais populares da Internet, desde o Youtube. Se todo o hype gerado em torno do programa vai realmente ser justificado, é uma questão que não podemos responder agora, já que o programa ainda não está disponível para o público em geral e nem está em sua versão final. Além do mais, faltam ser fechadas muitas parcerias entre conglomerados maiores, como NBC, ABC, CNN, etc.

Além disso, haverá a possibilidade de o próprio usuário disponibilizar seus vídeos para compartilhamento, uma vez que o programa roda no modelo P2P, o mesmo do KaZaa e de outros programas de compartilhamento de música. Ao que me parece, a sustentabilidade do modelo, pelo menos nessa fase inicial, se dará através de anúncios antes dos programas, no melhor estilo This Program is Brought to you By. Assim que a coisa começar a tomar corpo, esse modelo deve ser revisto.

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The Soccer Channel: Ronaldo em pauta quando o assunto é futebol

Agora, falarei um pouco desse meu primeiro contato com o Joost. O que mais me chamou a atenção foi a simplicidade do programa. Parece ter sido projetado pela Apple, baseado nos princípios de Steve Jobs, tamanha a simplicidade. É tudo muito intuitivo. O design também não fica atrás, demonstrando muito bom gosto.

Eu não poderia deixar de falar da qualidade de imagem. Um dos pontos fracos do Youtube é exatamente esse, a qualidade dos vídeos. No Joost, a maioria dos vídeos estão em boa resolução e, alguns, em alta. Alguns já exibem, inclusive, o formato widscreen.

Agora, o que vai fazer com que o Joost vingue ou não é o seu principal chamariz: os canais. Ainda fico impressionado com as possibilidades que a própria Internet tem a oferecer. O mercado de nichos é uma delas. E, no Joost, o que se vê é a concretização desse mercado. Há canais para todos os gostos e tipos de pessoas.

Há, por exemplo, o The Hobby Channel (hobbies), The Trance Channel (música Trance), The Soccer Channel (futebol), The Recipe Channel (gastronomia), Havoc Television (esportes radicais), Live @ Much (shows musicais), Hot & Wet (comédia na praia), Fifth Gear (reviews sobre carros), Indie Flix (filmes alternativos), Guinness World Records Tv (programa de recordes do Guiness) e vários outros. Tem para todos. Não há como não assistir. Enquanto a Tv a Cabo oferece pacotes de canais fixos, o Joost adiciona, em média, cerca de 5 a 10 canais novos por mês, nos mais variados estilos. Não há como competir.

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Tela de escolha de canais: simplicidade e várias opções

Já assisti a um show do Prodigy, do Basement Jaxx, documentários diversos, programas de esporte, cultura, entretenimento. Uma outra questão que também vem emergindo com o lançamento do Joost: O Joost irá tomar conta da Tv digital? Bom, o programa oferece tudo e mais um pouco. Interação através de chats com outros usuários, que podem inclusive, conversar sobre o seriado predileto que está sendo exibido em TEMPO REAL.

Bill Gates já afirmou: Em 5 anos, é possível que o Joost ultrapasse a Tv Digital. Apesar de achar o comentário de Bill um pouco precipitado, levando em conta principalmente os mercados fora dos EUA e da Europa, com relação a conexão banda larga (O Joost exige que você tenha, no mínimo, um link de 1 Mega).

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No batente, uma das funcionárias do Joost: construindo a revolução

O programa ainda não está aberto ao público em geral. Somente os que se cadastram no site e esperam, em média, de 2 a 3 meses pelo convite , é que podem acessar esse mundo maravilhoso de novas possibilidades. Mesmo assim, muitos que se inscreveram já receberam o convite, incluindo este que vos escreve.

Como toda a base de servidores ainda não está instalada, fato que fica comprovado na interrupção repentina da transmissão de alguns programas, acredito que durante este ano, a empresa investirá maciçamente em base tecnológica, realizando testes e melhorias. A abertura para o público, segundo a própria empresa, deve acontecer ainda este ano.


Recentemente foi anunciado um acordo com a rede de Tv CBS, que incluirá a transmissão de seriados como CSI, um dos campeões de audiência nos EUA. Além de conteúdo atual, também será disponibilizado material antigo.

Para se cadastrar no Joost: http://www.joost.com/

sexta-feira, abril 13, 2007

Simulação de Drogas? Em Mp3?

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Droga Virtual. Não parece algo relacionado com ficção científica? Pois é, só parece.

A I-Doser, empresa que atua no nicho de mercado de pessoas que gostam de simular o efeito de drogas via arquivos de Mp3 (?), está, aos poucos, ganhando cada vez mais adeptos.

Como isso é possível? Basicamente, o interessado faz o download do software gratuitamente, que vem acompanhado de duas doses de drogas diferentes, em formato Mp3. Uma delas é um estimulante e outra um relaxante. Caso o usuário decida por uma simulação mais intensa, ele pode optar pela compra de arquivos que simulam cocaína, ecstasy e assim por diante.

A tecnologia é baseada no conceito de Binaural Brainwaves, que trata das ondas cerebrais que são influenciadas por meio dos dois ouvidos à determinadas frequências de som.
Por curiosidade, procurei pela comunidade no Orkut. A comunidade principal (com 3.577 membros) possui um sistema de pesquisa e, em uma das enquetes, há a seguinte questão: 'As Doses em Mp3 funcionam?'

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Cuidado: ela pode apenas estar ouvindo música :)

A maioria (47%), responde que não sabe. 30% afirmam que sim, as doses em Mp3 funcionam e 21% afirmam nunca terem sentido nada. Pessoalmente, acredito que a coisa funciona baseada no psicológico. É como muita gente que fuma maconha pela primeira vez. 'Vou fumar e ficar muito louco'. A maioria acha que fica por estar mentalizando aquilo.

Experimentei alguns doses e o que senti foi um certo desconforto trazido pela frequência contínua dos sons. Talvez eu não tenha me 'chapado' por não ter utilizado fones de ouvido e por não ter me trancado em um quarto escuro. Não tive paciência e nem terei.

Quer tentar? Vai em frente e depois comenta aqui :)

Fica a pergunta: Nessa era de digitalização, algum dia as drogas serão digitais? Viciados poderão se drogar sem estarem se prejudicando? Haverá um comércio legal e acessível à todos? Pode parecer insano pensar nessa hipótese, mas o fato é que o homem sempre encontra e sempre irá encontrar um meio de se DESLIGAR desse mundo que, ultimamente, tem se mostrado cada vez menos simpático.

Adaptações, quebra de paradigmas, questões ambientais, desconforto. Mas nós VENCEREMOS, como sempre. E logo, tudo irá mudar denovo e denovo. Aproveito para deixar uma frase que li em alguma revista, mas não recordo em qual:

"A única coisa que não muda no mundo é que o
mundo está
sempre em mudança".

quinta-feira, abril 12, 2007

Marketing Barato e Eficiente

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Marketing Viral, Marketing de Guerrilha. Não há como negar que o Youtube proporcionou um grande salto à essas ferramentas de Marketing. Várias empresas, com verbas de marketing não tão pomposas, estão tendo a chance de demonstrar seus produtos fazendo uso de outro ativo: a CRIATIVIDADE.

Este é o caso da empresa Blendtec. Para comunicar o lançamento de seu novo modelo de liquidificador, a empresa bolou um comercial para lá de inusitado. No comercial, são colocados dentro do liquidificador, diversos objetos que ninguém ousaria colocar: carrinhos matchbox, latas, lâmpadas, celulares, cartas de pôker e até um taco de golfe para socar tudo dentro do liquidificador. A idéia a ser transmitida: nosso liquidificador tritura TUDO. Assista ao vídeo abaixo.


Vai experimentar colocar o seu iPod? :)

Porém, a grande sacada, na minha opinião, está quando o doutor anuncia que vai colocar um iPod dentro do liquidificador, para atestar a qualidade do liquidificador. Este vídeo já é bem conhecido no Youtube. Segundo o CEO da empresa, as vendas, depois da divulgação do comercial, triplicaram.

Acredito que a feliz idéia de introduzir no vídeo, um ícone da cultura pop do século 21, o iPod, tenha sensibilizado quem assistiu ao vídeo. Até porque, quando alguém comenta sobre esse vídeo, acaba falando sobre o liquidificador que tritura iPods. Aí está uma simples idéia, de baixíssimo custo, mas que faz uso de uma das ferramentas mais potentes do Marketing atual: o Marketing Viral.

É o tipo de comercial que você manda para as pessoas através de e-mail. Neste caso, não há imposição da marca. É tudo muito natural e divertido. O resultado? Aparece nas vendas.

P.S.: Encontrei este vídeo no blog É Nóis, do
Ricardo Cianciaruso, da redação da Revista Época Negócios.

terça-feira, abril 10, 2007

Música livre de DRM? Será que agora vai?

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Protestos em frente a loja da Virgin: descontentamento com relação ao DRM nas músicas

É muito provável que o ano de 2007 fique na história quando o assunto é o mercado de músicas digitais. Há alguns dias atrás, a gravadora EMI anunciou que liberará suas músicas da incômoda proteção oferecida pelo DRM (Digital Rights Management). As músicas da EMI, baixadas através do iTunes, poderão ser ouvidas em qualquer aparelho que toque mp3 e não mais somente através do iPod.

O maior pesadelo de quem fazia downloads legais, era o problema de não poder ouví-los em qualquer aparelho. A indústria musical acreditava que, de certa forma, isso restringia a pirataria. Porém, acredito que isso só estimulava, uma vez que as gravadoras vendiam uma limitação e não uma solução, acabavam por estimular seus consumidores à buscar outras alternativas, como os downloads ilegais.

Acontece que essa é uma iniciativa, por enquanto, da EMI. É de conhecimento que a empresa tenha tomado esta atitude por estar com sérios problemas de ordem financeira. A EMI, obviamente não confirma a informação, e afirma que a atitude vai de encontro com as novas tendências de mercado.

Mas nem todas as gravadoras aderiram à novidade. A Warner, por exemplo, ainda demonstra algum ceticismo com relação à liberação do DRM. Porém, acredita-se que todas as grandes seguirão o modelo da EMI, uma vez que com a liberação do DRM, os usuários têm a facilidade de realmente possuir a música comprada e ouvi-lá onde quiserem.

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Paródia ao movimento anti-pirataria, organizado nos anos 80. Dessa vez, o tema é o DRM: O DRM está matando a música, diz o anúncio.

Steve Jobs, da Apple, havia feito um apelo à todas as gravadoras, durante o mês de Fevereiro último, sugerindo à remoção do DRM. A carta escrita por Jobs foi publicada no site da Apple e pode ser lida na íntegra aqui. Enfim, a atitude de controlar as músicas digitais, compradas pelos clientes, não passa de uma atitude paranóica das gravadoras que, com todas as inovações ocorridas, andam completamente perdidas e com medo de sumirem do mapa.

Afinal e contas, que graça tem você comprar uma música via iTunes e poder ouví-la somente no seu iPod? Baixando a mesma música, através de métodos ilegais, você pode ouvir em qualquer aparelho. Poderá gravá-la em CD para sua mãe, namorada. Ou seja, estávamos saindo em desvantagem tentando respeitar direitos autorais.

De qualquer forma, ainda haverá muita discussão nesse campo. Afinal, muitos ainda pregam que a música deve ser livre. Que o artista ganha dinheiro é com shows. De certa forma, isso tem um fundo de verdade. Temos visto, com cada vez mais frenquência, bandas lançando-se na Internet, conquistando fãs, para só depois, escolherem uma gravadora.

Talvez seja esse o modelo daqui em diante. O marketing de novos artistas está todo baseado na Internet. Pagar jabá em Rádio FM, já não tem mais o mesmo efeito como costumava ter até a década de 90. Rádio FM? O que é isso? Para que? Se hoje cada um possui a sua rádio particular, dentro de iPods, Mp3 Players ... :)

Hoje, nós fazemos os nossos HITS! De qualquer forma, devemos agradecer pela remoção do DRM. E que esse seja apenas o primeiro passo para uma série de outras facilidades que ainda surgirão neste mercado.

Ps.: As músicas sem DRM, serão vendidas no iTunes a U$1,29, contra U$0,99 das que possuem DRM. As gravadoras sempre encontram uma forma de ganhar mais. Estão certas. Mas, como cliente, eu fico ¬¬

sexta-feira, abril 06, 2007

Celular 100% gratuito? Sem conta? YES baby...

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Ligue para ela e fale por horas a fio :)

Concorde: o título desse post é, no mínimo, provocador. Tudo bem, celular gratuito já não é mais novidade em lugar nenhum. Mas celular sem conta? Não não. Não é pré-pago. A operadora européia Blyk, está entrando no mercado com a proposta de oferecer celular SEM CONTA. Simples assim: você faz uso do aparelho, como bem entender e, no final do mês, você não recebe conta alguma para pagar. Também não é preciso comprar créditos.

Seu único gasto será de energia elétrica, ao alimentar seu celular através do carregador (também, aí já era demais, certo?). Você deve estar se perguntando: mas como essa companhia irá sobreviver? Simples: ela será patrocinada por anunciantes, que irão bancar todo o serviço. Como? Ao ser usuário da Blyk, o usuário deverá concordar em receber anúncios personalizados, das mais variadas empresas, dos mais variados serviços, através de SMS, vídeos e afins.

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Logo da Blyk: e provável que seja tão conhecido como é hoje o do Google

Trocando em miúdos, trata-se de mobile marketing, ou mobile advertising, como se fala na Europa. Este marketing móvel, será totalmente personalizado para cada usuário. Quem fizer parte do serviço, por exemplo, não irá receber conteúdo irrelevante. Essa é, inclusive, uma das chaves da Blyk: além de não possuir conta, o usuário irá receber conteúdo relevante. As empresas interessadas em anunciar, comprarão espaço (horas ou lotes de anúncios), que serão, posteriormente, estudados para serem distribuídos para perfis de usuários diferentes.

Achei esse modelo interessantíssimo. De qualquer forma, não se trata de algo inédito. A própria TV Aberta funciona dessa forma. Todo o conteúdo produzido para ela, é financiado pelos anunciantes. Parece que agora irão começar a surgir as Operadoras Abertas. Bem, como estamos no Brasil, aqui ainda deve demorar para a novidade estrear. A Blyk irá começar a funcionar somente no meio deste ano. Até o momento, o suporte incluirá somente, parte da Europa.

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Conteúdo relevante = resultado para cliente/anunciante

A medida que as operações forem se normalizando e os serviços forem recebendo demanda, acredito que a expansão deva ocorrer de forma mais acelerada, uma vez que mobile marketing é tendência FORTE, sendo inclusive, um dos novos pilares de sustentação do marketing para o século 21.

Para quem se interessa pela assunto, sugiro assistir à entrevista com Leonardo Xavier, presidente da Tellvox, empresa de Mobile Marketing brasileira. Para assistí-la, clique aqui.

quarta-feira, abril 04, 2007

Negócios de Alto Nível

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Época Negócios: estréia louvável

A capa da revista que você vê aí em cima, trata-se do mais novo lançamento da Editora Globo: A Época Negócios. Da mesma forma como a Veja tem a sua extensão Exame e a Isto É a Isto É Dinheiro, chegou a vez da revista Época (que inclusive está com uma bela capa nesta última edição) parir a sua extensão. E que extensão!

Revistas de negócios, com o tempo, tornam-se repetitivas e, muitas vezes, acabam se tornando formais demais. Tornam-se, vamos dizer, aqui entre nós, quadradas. Quando experimentam falar sobre algo que não faz parte da pauta comum, acabam fazendo de uma forma piegas, atrasada. Meio que perdem a batida da coisa.

A Época Negócios vem com uma proposta completamente diferente das revistas de negócios disponíveis hoje, no mercado brasileiro. É uma revista dinâmica. É articulada e ousada. Usa cores nada comuns em revistas do tipo. A Época Negócios fala de iNegócios e de iNovação. Ela está inserida na iConomia, a Economia Digital. Prova maior disso, é a materia com 10 páginas, dedicada à Steve Jobs e ao seu brinquedinho mais querido e desejado de todo o mundo: o iPod.

A matéria é extensa e profunda, falando de Jobs e da evolução da Apple até os dias atuais, onde só a venda de iPods responde (pasmem) por 48% do negócio da empresa. Para se ter uma idéia do fenômeno, o número de usuários de iPod aumentou 235 vezes, desde o seu lançamento. É, sem dúvida, a verdadeira iPoditização do mundo. Enquanto isso, o Brasil continua sem o lançamento oficial do brinquedo por aqui. Até o momento, ainda sem previsão de lançamento por aqui, até porque o custo elevado talvez nem justificasse toda uma operação nacional (por enquanto), a Apple deixa os brasileiras a ver navios, onde grande parte deles compram iPobres (nome infeliz destinado aos mp3 players genéricos)

Mas nem só de Apple e de Jobs vive a Época Negócios. Uma excelente entrevista com 10 perguntas, com o chefão de RH do Google, mostra como conseguir a vaga na empresa mais desejada do momento, além da reportagem mais do que especial da nossa querida Embraer, onde é detalhado todo o processo de montagem artesanal dos aviões fabricados pela empresa. Isso sem falar, é claro, nas seções de debates de idéias para um cenários futuros, a matéria com a única executiva brasileira que está na lista dos 50 maiores executivos do mundo, nas colunas de Max Gehringer, Don Peppers...

Outra coisa: o padrão da revista é excelente. Papel de primeiríssima qualidade e layout modernoso. Imagem é tudo. Na minha opinião, a estréia não poderia ter sido mais elegante. Parabéns, também, ao Marketing que, certamente ajudou a tornar realidade, essa ótima publicação. O preço? Tudo pela bagatela de R$ 9,90. Achou caro? Então experimente folhear a revista. São, nada mais, nada menos, que 200 páginas! Ok, é edição de lançamento. E é mensal :)

domingo, abril 01, 2007

A Revolução da Web TV

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Web TV: uma gama de novas opções ao 'webspectador'

Web TV. A idéia já não é lá assim tão nova. Assistir vídeos através da Internet, já é algo bastante acessível à muita gente. No Brasil, o mercado de banda larga vem crescendo a passos largos. Dados indicam um crescimento superior ao do mercado de TV a Cabo. A velha conexão dial up tende a sumir. Os preços pagos hoje, por uma conexão de banda larga são, por exemplo, muito mais acessíveis do que há dois, três anos atrás. Chegaremos em um ponto onde o preço para acessar a Internet será irrisório, senão ZERO.

Assim como a TV Aberta, a Internet tende a se popularizar de uma forma muito mais massiva. Ela estará dentro de nossas vidas. E não só quando sentarmos na cadeira para fazer a conexão. Fará parte de TUDO. Podemos, as vezes, não perceber, mas as empresas de telefonia estão se correndo atrás da máquina para poderem abocanhar cada fatia de mercado. Como hoje a banda larga é um serviço basicamente dedicado a um público de classe A e B, essas operadoras estão quebrando a cabeça para poderem lucrar com todo o mercado ainda não explorado que está fora desta faixa. Como no Brasil vivemos em uma realidade econômica bastante diferente da do 1º mundo, onde serviços de banda larga estão muito mais popularizados, as operadoras estão em busca de soluções. Departamentos de Marketing estão criando novos serviços, soluções e novas formas de incluir mais pessoas neste jogo.

Um serviço que me surpreendeu bastante, foi o da Telefônica de São Paulo. Mesmo que ainda não tenha sido lançado, o pay per banda funciona basicamente da mesma forma que o já conhecido pay per view: você fará a compra de um determinado programa na rede e o assistirá totalmente através de banda larga. Assim que o programa terminar, a sua conexão voltará ser discada. Não será necessário possuir serviço de banda larga 24 horas. Está aí uma oportunidade para que não faz uso de banda larga durante todos os dias da semana, e acha injusto pagar a mesma mensalidade para fazer uso do serviço somente nos finais de semana.

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WTN: informação de alto nível para pessoas exigentes

Com todas essas facilidades, começam a surgir programas e canais cada vez mais atrativos na Internet. Assisto com bastante frequência ao WTN (Web Television Network). O WTN é um canal de variedades de excelente nível, para pessoas de bom gosto. Há programas de Cinema, Culinária, Saúde, Entretenimento, Esportes, Marketing & Negócios e por aí vai. Um de seus fundadores é egresso da Rede Globo. Caso você possua banda larga, é obrigação sua conhecer esse portal. O conteúdo é bastante refinado, além de contar com profissionais de ponta, como Renata Boldrini, que trabalhou por um longo período apresentando o CineView, na Rede Telecine, da GloboSat.

Ainda no embalo da Web TV, recomendo, com URGÊNCIA, que você ouça/assista o programa Marketeria. O programa, que utiliza o formato mesa redonda, conta com verdadeiros Magos do Marketing, onde são discutidos temas de vanguarda com convidados renomados no mercado. O último convidado foi Marcelo Smarrito, sócio da WTN, que conta como essa nova televisão inteligente está movimentando a web
. Para acessar esta verdadeira AULA, que você NÃO PODE perder, escolha um dos formatos abaixo:

Para ouvir, clique aqui

Para assistir, clique aqui

APROVEITE, é FREE :)