terça-feira, outubro 30, 2007

Por que os Gadgets lembram SEXO?

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Esses dias, em conversa com um amigo, estávamos discutindo a questão da velocidade com que os novos gadgets estão evoluindo. A conversa começou inspirada por uma frase dita pelo antropólogo francês Clotaire Rapaille, e postada, originalmente, no blog do Tiago Dória:


"O principal é que não há continuidade. As pessoas passam de um equipamento para o outro sem ter tempo de verdade para se integrar e se conectar a ele"

É bem verdade que isso se aplica de uma forma mais visível à tecnologia, principalmente quanto trata-se de gadgets - celulares, iPods, PDAs e outras quinquilharias.

Com esses aparelhos é assim: compramos, nos apaixonamos, ficamos horas decifrando como utilizar novos serviços [que muitas vezes nem vamos utilizar], mostramos para todo mundo, nos sentimos bem e satisfeitos com o aparelho. Até que, passado algum tempo, começamos a olhar para ele com indiferença.

É, aquele gadget que você comprou, que te fez ficar trancado em casa por horas a fio e depois fez com que você saísse mostrando até para a empregada [que para sua surpresa olha com indiferença, e te acha um abobado, fazendo com que você murmure coisas do tipo: "Essa gente não está preparada para entender o Novo Mundo mesmo"], já não causa mais tanto impacto. Pelo menos para você - já que para a maioria, ele ainda é um gadget de última geração.

Logo, já estamos de olho no mais novo lançamento do mercado. Aquele que saiu até no Jornal da Globo! Você começa a imaginar como seria ter o gadget antes de todo mundo. Como seria ter aquele aparelho em mãos, afinal é algo revolucionário! Aí começamos a falar coisas do tipo: "Ah, meu iPod já era. Tá vendo? Comprei faz 1 ano e já está ultrapassado"

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Ainda descobrindo as "novas funções" :]


Bom, o ponto onde quero chegar é um só: tudo isso faz lembrar SEXO! Sim, o sexo casual. E por que não? Vou citar o exemplo de um homem que cai na famosa rotina. Quando ele conquista a mulher tão desejada, é tudo uma maravilha: ele se apaixona [as vezes menos, as vezes mais],
fica horas decifrando como utilizar os novos serviços [sim, cada mulher tem a sua particularidade que PRECISA ser entendida ou, ao menos.... bom, precisa haver uma tentativa de entendimento].

Em seguida, ele mostra para todo mundo [afinal, que graça teria você namorar com aquela loira fenomenal e morar em uma ilha deserta, onde ninguém saberia que você CONSEGUIU o feito?], ele se sente bem com o aparelho [resumindo, ele é "O CARA"].

Até que chega aquela fase. É, você sabe qual. Não só porque leu no início do texto. Não. Mas porque é muito provável que você tenha vivenciado a experiência. É, ele começa a olhar para a namorada com certa indiferença. Ele constatou que há novas vedetes no mercado. Ele comenta com um amigo:

"Olha cara, tá vendo? Enquanto eu estava sozinho, nada me aparecia. Tá vendo agora? A Carol, sim, a Carol, aquela morena descomunal não para de me ligar. Ela é demais sabe? Ela tem algo que a Ju não tem. Eu sempre quis ter uma mulher assim. Além de tudo, ela é mais nova!"

Pronto. A partir daí é só uma questão de tempo para que o sujeito comece a imaginar como seria ter aquela mulher. Qual deve ser a sensação? Afinal de contas, também é algo revolucionário para ele. Ela não saiu no Jornal da Globo, mas muitos a colocariam na capa da Revista Playboy.

O fato é que, voltando ao contexto da frase dita pelo antropólogo Rapaille, nós temos uma relação promíscua com nossos celulares, iPods. Usamos até quando nos interessa. Depois, quando o TESÃO acaba, dispensamos, até que venha o outro e assim por diante.

É como se estivéssemos buscando apenas sexo!

domingo, outubro 28, 2007

Radiohead fazendo Escola?

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Parece que a iniciativa da banda Radiohead, aquela que deu aos consumidores a opção de pagar o quanto desejassem pelas mp3 do álbum In Rainbows, está começando a fazer escola.

Desta vez, quem resolveu ousar foi o rapper Saul Willians [um mero desconhecido para mim, a não ser pelo fato de estar sendo produzido por Trent Reznor, do Nine Inch Nails]. O modelo adotado por Willians será semelhante ao utilizado pelo Radiohead, exceto por 2 coisas:

1. Não haverá, posteriormente, lançamento de CD nas lojas. As vendas serão realizadas somente através de mp3.

2. O outro detalhe fica por conta da venda dos arquivos. O Radiohead permitia que os consumidores pagassem quanto quisessem pelos arquivos de mp3. Já Saul Willians permitirá que você escolha entre pagar 5 dólares OU não pagar nada.

Até que ponto essa estratégia é válida? Bom, é certo que se Saul não estivesse lançando seu álbum desta maneira, eu não estaria falando dele aqui. Antes de tudo, uma estratégia como essa, surte um belo efeito de marketing, que tende a ser sentido na venda de ingressos para show.

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Será possível fazer uso da "estratégia Radiohead" sem ter grande Status? A "Cauda Longa" entrará em ação?


No entanto, acho bastante arriscado para um artista desconhecido. Como Saul Willians não tem status de Radiohead, fica muito mais difícil um consumidor preferir pagar 5 dólares a fazer o download FREE somente por curiosidade [como eu].

Fala-se - é difícil saber até que ponto isso é verdade - que o Radiohead arrecadou até agora, com o lançamento das mp3 através daquele modelo, nada menos que 10 milhões de dólares!

De qualquer forma, vamos acompanhar o desenrolar dessa história nos próximos dias, já que o download das mp3 do rapper Saul Willians, será liberado no Website, na próxima quinta-feira, 1º de Novembro.

Curiosidade: O nome do álbum a ser lançado por Saul Willians é The Inevitable Rise and Liberation of Niggytardust, uma clara referência ao clássico lançado pelo inglês David Bowie, em 1972, cujo nome é The Rise and Fall of Ziggy Stardust.

sexta-feira, outubro 26, 2007

JOOST: Agora vai?

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Sim. Eu fui um dos que testou o Joost na época de lançamento. Falei aqui sobre as primeiras impressões que tive. Naquela época, eu realmente estava maravilhado com a novidade. Mas, passado algum tempo, fiz o que muitos já fizeram: desinstalei o programa do meu computador.


Razão: Não tenho mais motivação para acessá-lo. Era um programa a mais ocupando espaço no meu HD. Na época de lançamento, recebi vários e-mails de usuários que leram meu post. Eles reclamavam de um ERRO. O mais comum era o famoso "Windows XP Crash - tvprunner - 0.9.1". Além disso, nada no Joost conseguiu me prender por mais de 3 dias! Sinto que a maioria das pessoas que instalou o programa também passou por isso.

Mas as coisas podem melhorar. Mike Volpi, CEO do Joost, anunciou recentemente que agora a empresa está trabalhando para que o Joost rode via browser, sem a necessidade da realização de download de um programa a ser instalado [talvez ainda seja necessário baixar algum add-on].

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Há vários clipes no Joost, mas nada que se compare a oferta disponível no YouTube

De qualquer forma, vejo o esforço da empresa bastante positivo, no sentido de conquistar mais usuários e trazer de volta os antigos, já que muitos relutavam em instalar o programa. A pergunta que fica é: Será que mesmo com acesso via browser, o Joost será atraente?

Usuários do Joost recebem, periodicamente, e-mails informando da adição de novos canais e programas. Abri e li vários desses e-mails. Até agora, nenhum deles me convenceu a reinstalar o programa. A esperança fica na possibilidade de mais canais de shows [de qualidade], esportes, humor, filmes... Não há muito conteúdo licenciado. Há sim, muita coisa independente.

Acredito que, por enquanto, as pessoas estão em busca de programas que já passam na TV. Como são pouquíssimos os programas conhecidos, a maioria prefere acompanhar os passos do Joost assim como eu, de longe.

Agora imaginem se o Joost, rodando via Browser, viesse a disponibilizar seriados como LOST, Heroes... Funcionaria? Não sei. Talvez nem seja essa a proposta deles. Não podemos esquecer que, de agora em diante, NENHUM formato de mídia vai liderar sozinho. Todos se complementam e, aquela idéia de que a Internet iria acabar com a TV, já foi colocada debaixo do tapete faz tempo - pelo menos por enquanto.

O mesmo vale para o Joost que, no início, veio com a proposta de acabar com a TV a Cabo. O Joost é só mais uma novidade. E a TV Digital? As discussões em torno do setup box - aquela caixinha que permitirá a conversão do sinal analógico para o digital - andam acaloradas.

A briga atual é: Será permitido que os usuários, além de gravarem os programas, terão também a possibilidade de pular os comerciais? Tomara que sim. Ninguém suporta mais comerciais da forma como são exibidos.

E você, o que acha?

quarta-feira, outubro 24, 2007

Nascidos na Internet, Crescendo Digitais

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A revista Meio Digital, edição nº 2, traz, além da matéria de capa sobre a TV Digital no Brasil, várias outras reportagens de grande relevância para profissionais de Web, Publicitários, Homens de Marketing ou, simplesmente, empreendedores desta nova era, que estão encarando a Web 2.0 como uma nova forma de fazer negócios.

Dou destaque para a matéria que trata da relação que a Geração Internet tem com as marcas. Título da reportagem: Nascidos e Criados na Rede.

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Eles são formigas. Mas têm megafones

Assim como eu, você já deve ter percebido como as crianças e os adolescentes de hoje, se relacionam com as marcas que mais simpatizam. Dão importância ao Website, Responsabilidade Sócio-Ambiental e, principalmente, querem interagir, ser consultados e ouvidos. Eles querem, de fato, participar e deixar a sua marca.

Para ler a reportagem e a revista Meio Digital na íntegra, acesse este link http://www.meiodigital.com.br

terça-feira, outubro 23, 2007

Privacidade é Coisa do Passado?

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"Privacidade Online? Para pessoas jovens, isso é passado"
, é uma das manchetes de hoje do excelente portal do jornal USA Today.

Privacidade está deixando de ser algo polêmico. Pelo menos para a Geração Internet. É notável o número de pessoas que querem se expor, de qualquer forma, ao mundo. Essa "galera" quer mais é mostrar o seu EU, o seu ESTILO, seu jeito ÚNICO de ser. Esses jovens querem falar para todo mundo que eles tem uma IDENTIDADE. Há inclusive, gente NÃO IMPORTANTE, contratando seguranças para chamar a atenção!

Ter estilo virou regra. Ser diferente, hoje em dia, está mais do que na moda. Geeks e Nerds estão na moda!?! As Redes Sociais ajudaram e muito, não só no nascimento de Comunidades específicas no meio online, mas na transposição desses encontros para o mundo real. Hoje, pessoas que achavam que "não eram normais", acabam se identificando cada vez mais com outras, através dessas tecnologias. Dentro deste cenário, as pessoas pensam: "EU SOU NORMAL".

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Fonte: USA Today

Andei pesquisando alguns fóruns onde pessoas discutiam sobre privacidade na Web. Percebi que a GRANDE MAIORIA delas não se importa em expor seus dados na Web, desde que, em contrapartida, ganhem algo em troca. Este ganho, por exemplo, pode ser através de networking, convites para eventos, propostas futuras de negócios, relacionamentos, oportunidades de trabalho e etc.

É imensurável o mundo de possibilidades que se abre. Espalhar fotos pelo Flickr chega a ser uma religião para esse pessoal. Essas pessoas se esmeram para criar seu perfil em Blogs, Redes Sociais, Twitter, entre outros [este último uma grande oportunidade para expor personalidade], sempre no intuito de encontrar outras pessoas que compartilham das mesmas idéias e preferências.

Cada vez menos, as pessoas querem se esconder. No entanto, quem não nasceu dentro do universo Web, não aceita esse mundo e reluta muito, quando o assunto é a exposição de informações pessoais na Web. É evidente a necessidade de cautela, mas desde que o Google virou VERBO - parafraseando o texto do USA Today -, se expor virou condição de EXISTÊNCIA.

Enfim, agradeça se o Google te achou e te 'Rankeou' :]

segunda-feira, outubro 22, 2007

CONECTADOS, mas não desligados do MUNDO

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Hoje, uma notícia publicada no site do TERRA, me chamou a atenção: "A Internet beneficiou o Mercado de Livros". Acredito que muita gente, pelo menos no início da Internet, acreditava que os livros talvez fossem mesmo sumir.
Isso, sem citar, é claro, os livros em PDF que, até hoje, continuam aí.

O tempo passou e, eu e muitas pessoas - acredito que você também -, chegamos à conclusão de que é muito ruim ler conteúdos extensos via Web. Gostamos de ler Blogs, Feeds, Twitters. Coisas mais objetivas.

Para não entrar em contradição, serei mais objetivo: É verdade que estamos aprendendo mais através de Twitters, Feeds, Blogs e outras tecnologias, que com revistas ou, até mesmo, alguns livros? A possibilidade de se especializar, compartilhando conteúdo através de nichos de conhecimento, tem tornado todo o resto menos interessante?

As vezes penso que sim. Muitas vezes, tenho a sensação de estar lendo algo já obsoleto em publicações sobre tecnologia, negócios. Isto acontece porque é praticamente impossível, para a mídia tradicional, acompanhar as mutações do mercado de tecnologia, do mercado Web. Sim, já é um mercado. Há milhões de players nele, competindo dia após dia por fluxo.

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Fonte: Época Negócios

Você tem a mesma sensação? Bem, de qualquer forma, acredito que ainda é válida a experiência de mídias complementares. Continuemos a acompanhar nossos blogs, feeds e twitters de cada dia. Mas não deixemos nunca, de observar o que continua a ser publicado em publicações de qualidade.

Muitas vezes, blogs costumam noticiar apelas o que está gerando buzz, justamente para ganharem fluxo. Isso prejudica demais uma visão mais apurada de mercado, para quem acompanha somente esse tipo de mídia.

No entanto, falei aqui sobre a matéria "A Nokia quer ser POP", publicada na revista Época Negócios. Através dela, enxergamos o outro lado. O lado talvez, menos glamuroso, se comparado ao mundo de Jobs. O mundo da Nokia. O Mundo que o iPhone está enfrentando.

Acredito que é esse tipo de experiência que enriquece o nosso conhecimento e, principalmente, a nossa visão de mercado. Viva os Blogs, Feeds, Twitters, mas Viva também as revistas especializadas e de qualidade, que sempre nos oferecem um contraponto a tudo e, principalmente, nos ajudam a sonhar com a cabeça nas nuvens e os pés no chão.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Matchbox 20 adere ao 'Bracelete Musical'

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E a tecnologia USB continua a gerar novas oportunidades para o mercado. Quem se aproveita agora, é a banda de Orlando Matchbox Twenty [Matchbox 20, como queiram...].

Li hoje, no site do USA Today que o novo álbum da banda, intitulado de EXILE ON MAINSTREAM [trocadilho com EXILE ON MAINSTREET, álbum clássico dos Rolling Stones], lançado em 2 de Outubro, também está disponível em versão USB.


O dispositivo, com todas as faixas do álbum recém-lançado, vídeo do 1º single e entrevistas com a banda, vem acompanhado de um bracelete com o nome da banda e do álbum e está disponível para compra exclusivamente no site da Best Buy.

O Matchbox Twenty irá comercializar os braceletes também em versões exclusivas durante a turnê do ano que vem, onde, depois do show, fãs poderão adquirir o acessório que irá conter as músicas tocadas no show. Não é a 1ª vez que um artista faz uso deste sistema. Willie Nelson já comercializou braceletes em seus shows, com o mesmo intuito.

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Além de oferecer extras, o bracelete é bem bacana

Escrevi, durante o mês passado, uma série de 5 posts, onde tentei imaginar como seria o Mundo Digital no ano de 2020 [Parte I, II, III, IV e V]. É praticamente impossível acertar previsões deste tipo. Na realidade foi mais um devaneio, com a intenção de instigar as mentes alheias.

No penúltimo deles, onde abordei o tema MÚSICA, falei que as bandas iriam disponibilizar o conteúdo do show da noite diretamente para os MOBILES [celulares, iPods] daquelas pessoas que estavam presentes no show. Porém, acredito que até lá, ou até muito antes disso, essa distribuição será GRATUITA. Como falei naquele post, a briga será pela DISTRIBUIÇÃO. Na realidade, ela já está acontecendo.

É por isso que gosto de falar sobre tecnologia, web e tendências. É imprevisível demais. Quando achamos que tudo está indo em uma direção, tudo muda e vai para a direção oposta ou continua e evolui de uma forma inesperada. Podemos tirar várias lições e aprender muito com o mercado. É isso que continua a alimentando a minha vontade de escrever neste blog.

Por falar nele, muito em breve terei grandes novidades por aqui. Stay Tuned!

UPDATE: Assista abaixo, ao clipe de How Far We've Come, primeiro single do novo álbum do Matchbox 20.


quarta-feira, outubro 17, 2007

Os Games serão FREE?

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Halo 3: O jogo mais comentado de 2007! Já imaginou se ele fosse FREE? :]

Parece que a onda Radiohead está estourando nos 4 continentes.


Li hoje, em um artigo escrito por Chris Anderson, em seu blog, uma colocação, no mínimo, provocativa: A indústria de videogames declara que, ao contrário da indústria da música, não pode distribuir conteúdo gratuito. Segundo eles, não há formas alternativas de negócio que façam com que o modelo seja viável de outra forma.

Chris Anderson diz que há sim, inúmeras formas de tornar a distribuição de games gratuita, como um modelo de negócios rentável. Segundo ele, há a possibilidade de inserção de publicidade nos games [isso já é feito], venda de níveis adicionais [também já existe], acessórios extras para os personagens e uma infinidade de outros ítens.


Porém, desta vez não concordo com Anderson. Para uma softhouse construir um jogo para a geração atual de videogames, os custos são altíssimos. Com o crescente avanço da tecnologia utilizada nos consoles, é cada vez maior a demando por gráficos e animações melhores.

Dessa forma, estúdios necessitam de mão-de-obra cada vez mais qualificada, o que é bastante caro. Muitas empresas já trabalham com o modelo de publicidade nos jogos, além da venda de patchs [muitas vezes também distribuídos de forma gratuita] e de novos acessórios.

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O "modelo Radiohead" já entrou para a história!

Mas o que fazer quando um jogo não se torna um HIT? O que fazer quando foram investidos milhões na produção dele e não houve o retorno esperado? Como satisfazer os acionistas? Vejo os modelos de publicidade atuais, inseridos no contexto do jogo, como uma forma de dispositivo de segurança.

Caso o jogo não se torne um HIT, a arrecadação com publicidade e a venda de outras modalidades de jogo, pelo menos deve pagar os custos de produção.
Tudo isso, sem contar com a questão da pirataria, que há muito, corrói o faturamento dos estúdios.

Há inúmeros casos de jogos excelentes, mas que simplesmente não emplacaram. E muitas vezes, os títulos são verdadeiras obras-primas. Como exemplo, Shadow of the Colossus e ICO, ambos desenvolvidos pela SONY, para o Playstation 2, não se tornaram HITs, apesar da qualidade muito acima da média.

Diferentemente do que acontece com as bandas, que hoje praticamente tem apenas despesas com estúdios de gravação, podendo lançar seus trabalhos FREE [ou utilizando o modelo Radiohead] e depois faturar através de shows, os estúdios, caso não consigam emplacar um game, ficam impossibilitados de explorar algo relacionado ao título fracassado. Resta tentar uma continuação. Porém, geralmente há descrença, exatamente como acontece em Hollywood.

No entanto, vejo que, num futuro próximo, como já falei em um post anterior, o modelo de distribuição de jogos deve ser mesmo on-line, não havendo mais a distribuição física. Quando este modelo passar a funcionar inteiramente, reduzindo drasticamente os custos de produção, distribuição, marketing, entre outros, o modelo de distribuição FREE tenderá a se tornar uma realidade.

Alguém arriscaria a aplicação do modelo Radiohead para a venda de games? :]

segunda-feira, outubro 15, 2007

A Apple é páreo para a Nokia?

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Estamos sofrendo um verdadeiro bombardeio de informações da Apple e do lançamento de seus aplicativos. Todos os dias, surge alguma novidade, seja do destravamento do iPhone, polêmicas acerca da parceria que amarra o iPhone à operadora AT&T, entre outras. Há um buzz interminável em torno do iPhone.

Desta forma, acaba pairando no ar, uma certa impressão de que a Apple está dominando o mercado de celulares. No entanto, a realidade é bastante diferente. A Época Negócios deste mês, está com uma matéria muito boa, onde aborda a guinada da Nokia em busca de liderança em serviços de Internet. Entre algumas medidas tomadas pela empresa, está o lançamento do portal de venda de músicas online Nokia Music Store. Pelo visto, teremos várias lojas do tipo, cabendo aos players, disputar mercado através da exclusividade na venda de artistas.

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Loja online da Nokia: mais concorrência e vantagem para os consumidores

O CEO da Nokia, OPK [ele é finlandês e seu nome é quase impronunciável: Olli-Pekka Kallasvuo], está dando sinais de querer competir com nomes como Steve Jobs, Bill Gates e Eric Schmidt. A Nokia está comprando uma série de empresas de serviços Web, para poder agregá-los em seus telefones celulares. Entre eles, a distribuidora de música online Loudeye, a Gate 5 [companhia de software de navegação com GPS], e o Twango [portal de compartilhamento de fotos, vídeos e áudio].

Alguns dados da matéria da revista:

- 3 bilhões de pessoas no mundo têm celulares. Destes, 900 milhões são Nokia;

- De cada 100 novos celulares vendidos no mundo todo, 36,9 são da Nokia. É mais do que Samsung, Motorola e Sony Ericssom vendem juntas;

- A Nokia vende cerca de 1 milhão de celulares por dia e vai fechar este ano com 360 milhões de aparelhos comercializados;

- Já a Apple sonha em vender 10 milhões de celulares antes do fim de 2008.

Com estes dados, já é possivel chegar a uma conclusão: A Apple vai precisar remar muito para chegar a incomodar até mesmo, as concorrentes menores da Nokia. No entanto, devemos admitir que a empresa de Jobs recém chegou ao mercado. Ela tem a seu favor, um CEO carismático e um aparelho celular [é estranho chamar o iPhone de celular, não é mesmo?] que sucede e inclui todas as características do iPod, inclusive todo o charme e glamour.

Tudo isto vai ajudar a Apple nessa escalada. Porém, não temos como negar que será muito difícil e que poderá levar anos a fio. No entanto, já vejo várias pessoas desistindo de celulares ditos 'comuns' para 'dar um jeito' de comprar um iPhone.

Bem, logo a coisa deve esquentar ainda mais, com a chegada do tão alardeado Google Phone. Eu, por enquanto, sigo com meu celular velhinho, que só envia SMS.

Para ler a matéria "A Nokia quer ser POP" na íntegra, acesse este link. Vale a pena!

Assista também, ao vídeo de apresentação da Nokia Music Store, logo abaixo.


domingo, outubro 14, 2007

RADIOHEAD: Vendemos bem, obrigado!

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Estou, neste exato momento, escrevendo este post ao som de 15 Step, a 1ª faixa do novo álbum do Radiohead, entitulado de "In Rainbows". Já percebi que a banda mudou seu som mais uma vez.

Eu, que não sou fã da banda de Thom Yorke mas gosto de acompanhar alguns trabalhos deles [sim, sou aquele tipo de cara que ainda prefere os primeiros álbuns], não estaria ouvindo o novo álbum agora se não fosse o buzz que toda a campanha de lançamento de "In Rainbows" gerou.


Sem dúvida, veremos outras iniciativas partindo de outros artistas neste sentido.

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Já imaginou se o seu chefe resolve te pagar o salário que ele bem entender? =)

Fico pensando. O Radiohead não faz música para as massas. No entanto, foi destaque em vários jornais de todo o mundo, em toda a Internet e, inclusive, no Jornal da Globo. Caso não houvessem ousado tanto, não teriam obtido nem a terça parte do destaque em noticiários que conseguiram. É de se imaginar que a turnê do grupo, tenderá a arrecadar um bom dinheiro.

Segundo informação postada no blog do Tiago Dória, as pessoas que baixaram as MP3 via website da banda, pagaram em média R$14,50 pelo download. Logicamente, muita gente fez o download sem pagar um tostão sequer. De qualquer forma, isto aconteceria logo depois que o disco fosse lançado, ou até mesmo antes, já que as MP3 possivelmente vazariam Internet a dentro.

Bom, se fosse por um Van Halen, Red Hot Chili Peppers ou The Police - talvez as únicas que eu pagaria pelo download - eu certamente teria pago uma quantia justa. Já no caso do Radiohead, fiz download através do modo tradicional.

Que venham novas atitudes como a do Radiohead. Vida longa a Thom Yorke e sua trupe!

Ps.: Até agora, estou achando o disco mais acessível que os anteriores. Para tirar uma conclusão mais profunda, precisarei ouvir mais algumas vezes. Falam que as grandes obras-primas não se rendem fácil =)

UPDATE: Já ouvi o disco várias vezes, em loop. É muito bom mesmo. O melhor é que é diferente de tudo que está no mercado. Não há sombras de clichê. Não sei se é o melhor deles [ouvi pouco os anteriores]. Dê uma chance a esta pérola. Garanto que valerá a pena. Só uma coisa. Antes de tirar uma conclusão, faça como eu: escute várias vezes. O disco é tão bom, que você nem irá perceber que já ouviu vááááááárias vezes.

quinta-feira, outubro 11, 2007

5 Razões para utilizar o Firefox!

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Mozilla Firefox. Hoje, li no TechCrunch, que a Mozilla lançará um versão mobile do Firefox, que poderá ser utilizada no iPhone, que vem com o Safari como browser padrão. É uma ótima notícia para quem já faz uso do melhor browser disponível hoje, no mercado, e possui um iPhone.


Tenho verificado que, cada vez mais gente está adotando o Firefox. A maioria, porém, são pessoas que trabalham com desenvolvimento de sites, designers, bloggers... mas isso está mudando. Até aquele seu amigo, que não se interessa por Internet, está fazendo uso do Firefox. Ainda são poucos, mas quando falo "Eu uso o Firefox para navegar na Web", não há mais aquele espanto "Firefox? O que é isso?"

Bem, sem mais delongas, aqui vão 5 razões que fizeram com que eu passasse a utilizar a 'Raposa de Fogo':

1. CUSTOMIZAÇÃO DO VISUAL
Customização e Design são palavras do século. Dar identidade ao que é seu é vital. O Firefox te oferece visuais de temas cada vez mais variados.

2. INTEGRAÇÃO COM O TWITTER
Com o hype atual do Twitter, não era difícil de imaginar que o browser não ficaria sem integração com o site. O TwitterFox, além de ser uma ferramente útil, é leve, ágil e permite responder contatos com um único click. Imprescindível para quem utiliza o Twitter.

3. INTEGRAÇÃO COM O NETVIBES
Sem dúvida nenhuma, o Netvibes é uma das ferramentas vitais para quem deseja personalizar o conteúdo da Web. De todos os programas e sites que já utilizei, achei o Netvibes o melhor gerenciador de RSS disponível no mercado. Possui bastante espaço para customização, criação de abas separadoras e inúmeros outros recursos. O Firefox oferece um plugin que permite que você assine o RSS de um site/blog diretamente para o Netvibes. Economiza tempo.

4. FOXMARKS/FIREFOX PORTÁTIL
Este aplicativo sincroniza todos os seus bookmarks e os salva no site FoxMarks.com. A Vantagem? Você poderá acessar seus bookmarks que qualquer máquina. Existem vários outros sites que fazem isso, mas tem algo melhor que fechar o seu Firefox e observar o sistema fazer a sincronização dos arquivos com o FoxMarks?

Não é o suficiente? Que tal fazer o download do Firefox Portable e levar o SEU Firefox - incluindo os plugins - com você, instalado no seu pendrive? Quando quiser fazer uso do SEU Firefox - e estiver em uma máquina que não possua o browser - basta plugar o pendrive na CPU e utilizá-lo.

5. IE TAB
Não consegue acessar sites que você conseguia quando utilizava o Internet Explorer? Não consegue acessar sites de bancos? Não tem problema. Basta fazer o download do plugin IE Tab. Através dele, é possível abrir uma aba que adapta a engine do Internet Explorer, permitindo que você visualize sites que não foram feitos para outros browsers que não o IE. Está cada vez mais difícil encontrar um site que não dê suporte ao Firefox. Mas...

Sem dúvidas existem muito mais razões para utilizar este browser. Procurei citar as mais relevantes para mim. Não seria viável eu me estender aqui. No entanto, caso você ainda não faça uso do Firefox, e não está satisfeito com o seu browser atual, neste endereço você encontrá mais de 1000 motivos para fazer uso dele =)

quarta-feira, outubro 10, 2007

MySpace também permitirá desenvolvimento de APIs!

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Essa briga entre redes sociais está mesmo ficando boa de assistir. O Facebook está revolucionando com as suas APIs.

A Google já anunciou a abertura do código do Orkut e é bem provável que haverá alguma integração futura com o recém-adquirido Jaiku. Agora o MySpace - maior rede social do mundo - também resolve lançar uma plataforma para a criação de APIs, segundo o Techcrunch.


Segundo a empresa, os desenvolvedores das APIs terão o direito de vincular publicidade no próprio aplicativo. Toda a receita, logicamente, será destinada ao desenvolvedor. O MySpace somente hospedaria esses aplicativos.

É pessoal, isso tudo é só o começo. Para quem achava que redes sociais eram só moda passageira...

terça-feira, outubro 09, 2007

Google sai às compras novamente

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E a Google 'papou' mais uma. Dessa vez, a empresa comprou o Jaiku [serviço de microblogging, semelhante ao Twitter]. Para falar a verdade, eu nunca tinha ouvido falar do Jaiku. Sei que o serviço é Finlandês. Também sei que ele possui o mesmo perfil no Twitter.

Mas por que será que a Google não comprou o Twitter, que já é muito mais difundido no mundo? Tentei acessar o Jaiku, mas você só ganha acesso depois que preenche um campo informando seu e-mail, para que eles te enviem um e-mail. Aparentemente, o Jaiku não tem uma grande vantagem com relação ao Twitter.

Bom, a Google deve ter uma boa razão em ter optado pelo Jaiku. Li no blog do Tiago Doria que o Orkut está para abrir a sua API, o que irá permitir que usuários desenvolvam vários aplicativos para o site. Estaria a Google planejando alguma integração do Orkut com o Jaiku? Bom, mesmo que esteja, já não é tarde demais?

Acredito que a Google dormiu no ponto com relação ao Orkut. Enquanto o MySpace avançava e agregava cada vez mais usuários, a Google pouco fez para incrementar o Orkut [na realidade não fez nada relevante]. Demorou mais de 3 anos para implementar um layout descente.

Enquanto a Google dormia no ponto, surgia o Facebook. Seu lançamento, desde o início, chamava a atenção por possuir características essenciais, que o Orkut não oferecia, entre elas, maior privacidade. Mesmo assim, a Google resolveu 'virar para o lado' e dormir um pouco mais.

O Facebook não saia da mídia. Logo abriu sua API e deu início à revolução das redes sociais. Agora, quem faz cadastro no Facebook fica apaixonado pela ferramenta. Eu, pelo menos, acesso o Facebook apenas para fazer uso da convergência que o serviço oferece. E o Orkut? Parece que só agora a Google resolveu correr atrás da máquina.

Certo, o Core Business da Google não está nas redes sociais, concordo, mas porque ter deixado o Orkut tanto tempo na geladeira? Será que não acreditavam no potencial de crescimento da ferramenta? Achavam que as redes sociais seriam apenas modas passageiras?

Bom, o fato é que agora o Facebook já é o dono do novo modelo de redes sociais. E, quando se é o primeiro, tudo fica mais fácil. Já o segundo...

segunda-feira, outubro 08, 2007

Já é possível acessar o Orkut através do Facebook

Que tal acessar o Orkut através do Facebook? Sim, já é possível. Um empregado da Amazon, Jeettu Mirchandani, criou um aplicativo que permite que você acesse o Orkut através do site de relacionamentos [ok, muito mais que isso] Facebook.

Além das 1001 possibilidades de integração que o Facebook já disponibiliza à seus usuários, entre elas o Twitter, o Orkut passa a ser o novo figurante desta lista. Faço uso do Twitter através do Netvibes, do Twitter Fox [app integrado ao Firefox] e agora através do Facebook. A integração com este último é perfeita [exceto pelo fato de não apresentar os caracteres restantes para a postagem].

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Orkut através do Facebook!

O aplicativo criado por Jeetu amplia e muito o tempo em que o usuário de Facebook já permanecia no site. Com a integração, não será mais preciso abrir outra janela para acessar o Orkut. Perfeito. Se houver uma eleição para site que seja sinônimo de convergência, este certamente atenderá pelo nome de Facebook.

A essas alturas, Mark Zuckerberg [criador do Facebook] parece apenas ter criado um sistema operacional para rodar esses aplicativos. Chamar o seu site de comunidade de relacionamento chega a ser um insulto. Alguém aí já imaginou se alguém resolve criar um aplicativo que integra o MySpace ao Facebook? Orkut e MySpace seriam reduzidos a meros aplicativos, enquanto que o Facebook continuaria a ser o Sistema Operacional que daria suporte a tudo isso.

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Twitter via Facebook!

Bom, instalei o aplicativo na minha conta do Facebook mas ainda não consegui ter acesso ao Orkut através dele. Recebo a seguinte mensagem:
"There are still a few kinks Facebook and the makers of Orkut are trying to iron out. We appreciate your patience as we try to fix these issues. Your problem has been logged - if it persists, please come back in a few days. Thanks!" =(

Um fato curioso é que, no momento da configuração do aplicativo, a senha do Orkut não é exigida em nenhum momento. É solicitada somente a URL para acesso ao seu perfil no Orkut. Aí está o problema. E se alguém inserir a URL de outra pessoa? Como funcionaria a validação neste caso? A pergunta é só uma provocação, já que ainda não consegui acessar o aplicativo. Fiquei preocupado... Caso alguém tenha conseguido fazer o uso, comente por aqui.


Vou esperar para poder avaliar o aplicativo. Segundo depoimentos de usuários que já utilizaram o serviço, a integração é perfeita.
Vale lembrar que o aplicativo não é uma criação da Google, por razões óbvias =)

UPDATE: Acabei de acessar o Orkut via Facebook. O aplicativo ainda está muito instável e apresenta alguns erros. Mas, de uma forma geral, é bastante funcional. É possível ler e postar scraps sem maiores problemas. No entanto, não localizei um sistema de busca de contatos. Será que já é querer demais? =)

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Conferindo os scraps...O AdSense continua lá. Será do Orkut ou do criador do aplicativo?

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Perfil completo e link para o Facebook. Porém, não há como efetuar buscas

sexta-feira, outubro 05, 2007

Vista: O Pior Windows da Microsoft?

Windows Vista. Ainda não tive uma experiência com o novo Sistema Operacional da Microsoft. A fama de ser um dos piores sistemas já lançados pela Microsoft, é grande. Tenho conversado com gente que utiliza o Sistema rodando em suas máquinas, e as opiniões com relação ao Sistema divergem bastante.

Há pessoas que o utilizam como se fosse a 8ª maravilha do mundo. Simplesmente não reclamam de nada. Acham o sistema bonito, mais funcional e melhor do que os anteriores. Por outro lado, há aqueles que reclamam de tudo.

A acusação mais comum é a comparação - cada vez mais comum - com o Mac OSX: "O Vista simplesmente copiou o sistema da Apple, visualmente. De resto, continua o mesmo sistema de sempre, com seus velhos problemas há muito conhecidos e odiados".

Assista abaixo, este divertido vídeo sobre os problemas do Windows Vista, postado originalmente, no site da WIRED.


Já aconteceu com você? Ainda não? Bom, concordo que o vídeo é um pouco exagerado, mas a maioria do que está aí é real. Bom, você sabe =)

Vídeos como este não chegam a abalar a credibilidade da Microsoft. A empresa de Gates, como todos sabem, vende a grande maioria dos Softwares que produz, para o mundo corporativo. As empresas, por sua vez, preferem não arriscar um sistema novo. Um sistema novo exige treinamento e suporte treinados. Isso custa dinheiro. É quebra de paradigma. Confusão.

Além do mais, a maioria das pessoas que utiliza o Vista nunca viu um OSX, ou um Linux rodando. Talvez seja esta a explicação para não criticarem o Vista. Bom, quero deixar bem claro que não sou um xiita defensor da Apple. Detesto radicalismos.

Mas também detesto pessoas que simplesmente aceitam as coisas como são e não procuram alternativas, como conhecer um outro Sistema Operacional. A verdade é que a Apple está crescendo cada vez mais e o Leopard, aliado a outras iniciativas, vem aí para para solidificar ainda mais esse crescimento.

Acho muito improvável que a Apple vá, um dia, ocupar o lugar da Microsoft como líder na venda de Sistemas Operacionais. Mas já está claro, faz algum tempo, que a empresa de Gates não está mais tão segura como sempre esteve. E você, o que acha?

quarta-feira, outubro 03, 2007

Web FREE ou PREMIUM? E agora?

Este é um grande desafio para quem está lançando um serviço na Web. Lançar um site com o conteúdo aberto aos usuários, ou utilizar áreas restritas, onde somente aqueles que pagam uma mensalidade poderão ter acesso?

Tivemos, recentemente, o caso do jornal New York Times, que resolveu abrir todo o seu conteúdo aos usuários. A conclusão que os responsáveis pelo jornal chegaram foi de que a publicidade arrecadada por um fluxo maior de usuários, poderá gerar uma receita superior aquela gerada pela arrecadação de mensalidades em áreas de acesso restrito.

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Frustração é acessar um conteúdo e receber esta mensagem na tela

Inspirado no NYT, o Financial Times também ensaia uma abertura de conteúdo. Saiba mais aqui.

Várias start-ups enfrentam a mesma questão quando estão elaborando seus Planos de Negócio. É neste momento que surge a pergunta fatídica: Ok, o serviço é original, útil e bastante relevante. Mas como vou ganhar dinheiro com isso? De onde virá a receita? É neste momento que o empreendedor decide por um modelo PREMIUM, FREE (com ou sem publicidade) ou por um misto dos dois.

Defendo sempre a adoção do modelo FREE. Lançando um serviço "limpo", sem publicidade nos primeiros meses, haverá mais chances de atrair mais usuários. Inserir publicidade logo de cara pode colocar em cheque a credibilidade do serviço.

Não é nenhum pecado mostrar para os outros que você quer lucrar com o serviço. É somente uma questão de bom senso e de pensamento a longo prazo. Na Web, não podemos ser imediatistas. Não só na nela, mas também fora dela.

Com o tempo e com o número de usuários cadastrados já bastante satisfatório, pode-se pensar em incluir publicidade (AdSense ou venda de espaço para banners) ou mesmo tentar incluir algum serviço PREMIUM, desde que este seja relevante e não apenas algo que sirva como desculpa para arrecadar um dinheiro a mais.

Posso até estar enganado, mas penso desta forma porque trabalho com projetos para Web e sempre me deparo com estas questões. Antes de mais nada, os usuários de um serviço precisam CONFIAR nele. Esta confiança só é construída ao longo do tempo, com um serviço de boa qualidade e sempre voltado ao bem estar do cliente/usuário.

Para ler mais a respeito, o Rafael Barifouse, do blog Tecneira, publicou um post bastante interessante, incluindo algumas lições do Mundo Web.

terça-feira, outubro 02, 2007

Sempre haverá espaço para Estilo, Originalidade e Bom Gosto

Sou louco por Web. Quem me conhece sabe. Estou sempre em busca de revistas especializadas, sites, blogs e start-ups que estão despontando no mercado, além de sempre estar desenvolvendo meus próprios projetos. Porém, no Brasil, sinto bastante a carência de publicações voltadas, exclusivamente a Web.

Certamente há quantidade, mas pouca qualidade, convenhamos. A maioria das publicações fala o óbvio. Coisas que qualquer um que passar 30min. na rede acaba descobrindo. Certamente, através de blogs especializados como o do Tiago Doria, Fábio Seixas, HiTech Live, Futuro.vc, É Nóis, Tecneira, entre muitos outros, acabamos encontrando bastante conteúdo relevante, atualizado e original. Logicamente, não estou citando aqui monstros como o TechCrunch, Gizmodo ou mesmo o Engadget, ambos em americanos.

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Edição de Outubro: conteúdo excepcional + suplemento GeekPedia

Mas há uma publicação americana que está sempre na vanguarda dos acontecimentos. Ela é cool, tem estilo e um padrão editorial muito acima da média. Em minha opinião, tem o mesmo apeal de uma Rolling Stone. Bom, a esta altura, você já deve saber sobre qual publicação estou me referindo.

Trata-se da revista WIRED. É uma das poucas revistas que está disponível na Íntegra na Web, mas que continuo a ter o prazer em comprá-la (já deixei de comprar algumas vezes, como já escrevi aqui, mas não consigo ficar muito tempo sem folheá-la).

Folhear a WIRED é um evento a parte. As matérias são extremamente interessantes, trazendo assuntos do meio científico, artístico e, principalmente assuntos relacionados à tecnologia. A edição mais recente, por exemplo, traz como matéria de capa, uma matéria sobre o Ethanol. Há também, uma entrevista com Ridley Scott, que fala sobre o lançamento da nova versão de seu Blade Runner.

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Da esq. p/ dir.: edições de Setembro, Agosto e Julho. Capas sensacionais!

Há ainda uma matéria sobre como o CEO Mark Zuckerberg transformou o site de relacionamentos FaceBook em um novo modelo de Internet, onde os API's são estrela. E o que dizer de um texto sobre como o Vale do Silício está entrando na "Onda Verde"? Ah, eu já ia me esquecendo. A edição de Outubro vem acompanhada de um ótimo suplemento, o GeekPedia: Pessoas, Lugares, Idéias e Tendências que você precisa saber agora. Indispensável para qualquer empreendedor 2.0!

Com tudo isso, tenho cada vez mais certeza: os jornais terão sim, seu fim. E as revistas também, pelo menos a grande maioria que publica "conteúdo padrão". As restantes, que tiverem estilo próprio, conteúdo exclusivo e que te dêem prazer em folhear, como a revista WIRED, continuarão existindo. No Brasil, a Época Negócios começa a surfar nessa onda, esbanjando um design bárbaro aliado à qualidade editorial muito acima dos padrões.

Houve também o lançamento da revista Meio Digital, do grupo Meio & Mensagem, sobre o qual falei aqui. O mais interessante é que estas duas últimas publicações que citei, também possuem conteúdo aberto na ÍNTEGRA na Web, ou seja, já pensam de outra forma.

É tudo uma questão de ESTILO. Sempre haverá espaço para ORIGINALIDADE e BOM GOSTO.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Os "Novos Produtores" ganham mais um INCENTIVO!

Parece que YouTube é sempre assunto do momento. O buzz atual é a inclusão de anúncios AdSense nos vídeos do portal. Já era hora de a Google tornar o site rentável. Há poucas semanas, fora anunciado um sistema que permite a exibição de banners na parte inferior dos vídeos. Agora, foi a vez de incluir os usuários na "farra da publicidade online".

O AdSense, serviço de publicidade que está fazendo a Google rir à toa, poderá ser incluso e exibido na parte superior dos vídeos. Porém, ainda não vi nenhum vídeo com a modalidade habilitada. Da mesma forma que os banners, a funcionalidade está sendo inserida de forma gradual.


Palestra sobre otimização do AdSense. Não deixe de conferir!

Essa notícia é ótima para os "novos produtores". Imagine que você crie um excelente vídeo, sobre algum assunto polêmico que está em pauta. Após a criação, você poderá inserir seu código AdSense e disponibilizar o vídeo no YouTube. Os links que farão parte do anúncio, tenderão a ser pertinentes ao vídeo, o que irá aumentar a propabilidade de clicks.

Quem gostar do vídeo, certamente irá disponibilizá-lo em seu blog. Com isso, o vídeo que você criou e os SEUS anúncios AdSense, ficarão expostos na blogosfera, aumentando ainda mais as chances de clicks nos anúncios.

Imagine que o seu vídeo se tornou um VIRAL. A chance de os anúncios receberem clicks, aumenta de uma forma incalculável.

Com tudo isso, acredito que muita gente que não produzia vídeo, passará a produzir. Muita gente com boas idéias, mas que não acreditava no potencial delas, acabará arriscando mais. Tudo isso só fará aumentar o número de "novos produtores", que estão aí para rivalizar com a "Mainstream Media", ou seja, a mídia tradicional.

E você? O que acha da expansão do modelo AdSense para o YouTube?