terça-feira, julho 31, 2007

Digital Vs. Impresso, parte II

Hoje, ao entrar na Web, me deparei com mais um indicativo do declínio da mídia impressa. A página inicial do meu Firefox está setada para abrir sempre no site da revista WIRED. E foi lá que li essa matéria.

Como já coloquei no post anterior, é notável o declínio na venda de jornais, principalmente nos EUA. De acordo com a matéria da WIRED, que pode ser lida na íntegra clicando aqui, a circulação de jornais nos EUA declinou em 30% desde 1985.

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Menos leitores, logicamente, significa menos publicidade, menos lucros, menos investimento.

A Velocidade da Informação + Alguns Números...
Os jornais não conseguem atualizar uma notícia a qualquer momento. Nesse mundo de "urgência pela informação", esse vem a ser um grande entrave. Estamos realmente vivendo uma era de mudança de grande paradigmas. Sempre há vencedores e perdedores nesses períodos. A boa notícia, para os que já investem no "novo padrão", é que a propaganda na Web cresceu 31% no último ano, o que se traduz em um incremento de $630 milhões de dólares.

Em contrapartida, a má notícia para a mídia impressa é que, neste mercado americano de $47 bilhões de dólares anuais com ganhos em publicidade, houve uma queda de 2%. Parece pouco, porém ela é significativa e se traduz em $797 milhões de dólares =D

Textos Longos Vs. Tela do Computador
Deixando um pouco de lado esses dados, há uma outra realidade em questão: artigos de jornais ou revistas, são muito longos para serem publicados na internet. Poucos os lêem na íntegra. Parece que os blogs estão sendo mais eficientes nesse ponto (mesmo alguns se estendendo mais do que deviam =D). Com a escassez de tempo, as pessoas estão se atualizando através de notas rápidas. Quando algo interessa, elas buscam se aprofundar de forma mais específica no assunto.

Domingo passado, no ótimo Marília Gabriela Entrevista, transmitido pelo GNT, a terapeuta e consultora motivacional Anna Sharp, autora do livro "A vida tende a dar certo, nós é que atrapalhamos com nossas culpas e medos", colocou uma questão importante em pauta. Ela não criticou os atuais livros de auto-ajuda. Segundo ela, na atual "correria" da sociedade, ninguém tem mais tempo para se conhecer como gostaria, através da psicanálise, por exemplo, processo que pode levar até 10 anos!

Os livros de auto-ajuda, de certa forma, realmente procuram encurtar esse caminho e até podem ajudar a "fazer cair a ficha". Dessa forma, voltamos à mesma questão do parágrafo sobre o tamanho dos artigos. Quem preferir ir mais à fundo, sem dúvida, vai buscar a fonte, sem atalhos.

Encerrando o tema, semana passada fui à uma banca de revistas importadas e resolvi folhear a WIRED, como costumo fazer todos os meses. Não senti a mínima vontade de comprar a revista, mesmo sabendo que o conteúdo estava, mais uma vez, excepcional. Cheguei em casa, acessei o site e li o que me interessava, já que todo o conteúdo está aberto.

E assim será daqui em diante...

sexta-feira, julho 27, 2007

O Fim do Jornal Impresso?

Hoje li uma nota no mínimo interessante, no site do Blue Bus. Em entrevista à revista Fortune, Warren Buffett, ele mesmo, o famoso bilionário americano, dono do jornal Buffalo News, entre outros negócios, acredita que o atual modelo de negócios dos jornais impressos não irá mais funcionar. Na entrevista, Buffet sugere: "A combinação ideal seria o New York Times, o Wall Street Journal e o Washington Post em um único site. Não seria possível acessar individualmente cada jornal", diz. Ele continua dizendo que a combinação dos três renderia um bom dinheiro e teria uma audiência fenomenal.

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Antes de falar sobre essa questão, vamos a alguns fatos...

Jornais Impressos Vs. Jornais Digitais
A questão dos jornais impressos x jornais digitais, há muito, vem rendendo bastante discussão. Há os defensores do papel, do manuseio e da praticidade em se ler um jornal impresso. Trata-se de uma questão de hábito, principalmente dos mais velhos. Não que os mais novos prefiram o meio digital - eu mesmo continuo a preferir o meio impresso - mas a maioria dos leitores de jornais impressos são aquelas pessoas que não tem o hábito de manusear um computador ou, ainda, só fazem o uso da máquina em caso de extrema necessidade.

A questão da Publicidade...
A questão da migração do bolo publicitário para outros meios, que não a TV e a mídia impressa, como por exemplo, a Internet e o Entretenimento (shows e eventos), tem sido uma variável que tem antecipado o futuro de muitos jornais. Foi publicado recentemente que a queda de receita publicitária, em mídia impressa, está de fato em declínio.

A Business 2.0 (conceituada revista especializada em negócios Web e na nova economia), deixou de ser publicada há alguns meses justamente por este motivo. Há, inclusive, um mutirão de pessoas que formaram uma comunidade no FaceBook (espécie de Orkut), reivindicando a volta da revista. A editora da revista publicou uma nota informando que o modelo estava insustentável. De novo, queda na receita. Todos sabemos que, quando cai a receita advinda de publicidade, o preço das revistas tende a aumentar, isso é natural. Dessa forma, fica difícil não pensar em uma mudança de paradigma nesse setor.

Mas a mídia impressa irá mesmo acabar?
Penso que os jornais digitais serão definitivos somente quando for possível acessá-los de qualquer lugar, que não na frente do computador, sentado em uma cadeira desconfortável. Ok, você vai dizer que isso é possível através de Notebooks, iPhones e tudo o mais. E é verdade. Mas acontece que nem perto da metade da população mundial possui esses aparelhos. E ainda há muita gente com aversão à tecnologia (geralmente pessoas mais velhas, que não nasceram com computador em casa).

Acredito sim no fim da mídia impressa. Mas seria muito precipitado acreditar que isso vai acontecer agora. Imagino isso, talvez, para os próximos 20 anos (pura especulação!). A nova geração, que já nasce sabendo tudo de informática, vai desprezar cada vez mais a mídia impressa, devido aos atrativos do meio digital. Haverá cada vez mais blogueiros. Todos esses fatores farão com que cada vez menos publicidade seja vendida no meio impresso. O preço dos jornais, revistas, fatalmente acabará subindo, o que tornará o modelo insustentável.

Buffett está certo?
Com relação à opinião de Buffett, é mesmo uma idéia bastante interessante. Estamos na era da convergência. Além de facilidade para todos os leitores em encontrar notícias e editoriais de seus jornais favoritos, o portal, sem dúvida, iria faturar rios de dinheiro. Mas fico pensando em como seria dividido todo esse dinheiro...

Bom, o AdSense, do Google, está aí para explicar =D

quinta-feira, julho 26, 2007

Por que o "VELHO" se nega a morrer?

Quem está assistindo a atual guerra no mercado de videogames, tem percebido coisas cada vez mais surpreendentes. A primeira delas, talvez seja que o óbvio, pelo menos até agora não se confirmou: a Sony continuar na liderança do mercado, como o fez durante toda a era Playstation 2. É fato. O Playstation 3 AINDA não disse ao que veio.

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Mas espere. Há algo mais inusitado acontecendo.

Quando uma empresa lança um produto novo, é comum o inicio de um plano para matar o antigo, para que ele não atrapalhe a ascensão do novo e, o principal, não concorra com ele. Acontece no mercado automobilístico, e em vários outros setores. Mas talvez isso seja mais evidente no mercado de tecnologia, onde o novo torna-se velho do dia para a noite.

Mas com a Sony, na divisão de games, está acontecendo algo inusitado. O antigo (Playstation 2) se nega a morrer! Parece brincadeira, mas o Playstation 2 vende, atualmente, mais que o Playstation 3, concebido para ser o DEUS de todos os consoles. Ok, vários fatores ainda contribuem para que ele não tenha deslanchado, principalmente o preço. Mas uma coisa é certa: é muito difícil para um empresa colocar no mercado algo novo, quando o anterior fez extremo sucesso com o público.

É sábido, por exemplo, que o PS2 é, até agora, o videogame mais vendido do mundo. Nem o longíncuo, popular, morto e enterrado Atari chegou a seus pés. O PS2 tem, atualmente, mais de 100 milhões de consoles espalhados pelo mundo (até agora, já que o número continua a aumentar).

Mas vamos aos números:

Segundo dados da Nielsen de pesquisa realizada nos EUA, em Junho, o Playstation 2 (que já possui 7 anos de vida!) continuou a ser o videogame mais jogado do mundo, com 42% de uso do total! Em um longíncuo segundo lugar, aparece o Xbox original, da Microsoft, com 17%, seguido de seu irmão mais novo, o Xbox 360, com 8%. O Gamecube (anterior ao atual Nintendo Wii), aparece com seus 5.8%.

Somente atrás de todos esses aparece o Wii (atual sucesso da Nintendo) com 4% (percebam que com menos de 1 ano de vida, ele já encosta no Gamecube, que tem mais de 5 anos!) e, finalmente, o Playstation 3, com míseros e agonizantes 1.5%.

Acredito que durante este ano, o PS2 ainda deva liderar com folga e, possivelmente, até boa parte de 2008. O lançamento de novos jogos para o sistema já está bastante escasso, fator que deve contribuir bastante para a migração de plataforma.

O grande problema é que, em contrapartida, os lançamentos que saem para Playstation 3 não são exclusivos em sua maioria, como eram na era PS2. Já foi dito que Metal Gear Solid 4 (grande HIT esperado para debutar no Playstation 3), fará estréia também, no Xbox 360, da Microsoft, poucos meses depois.

Sendo o Xbox 360 um sistema bem mais acessível em materia de preço, essa "fuga de franquias" do Playstation 3 está, sem dúvida, prejudicando muito o êxito do sistema.

Mas o mercado costuma dar suas reviravoltas. Vamos aguardar. Eu? Continuo fiel a meu velho, caduco, limitado e cansado, mas não menos divertido, PS2 =D

Obs.: Achou curioso sobre o que o Homem Aranha está fazendo na foto? É que a Sony continua a faturar alto com o sucesso da franquia =D

quarta-feira, julho 25, 2007

Alonso Vs Hamilton

A fórmula 1, ultimamente, tem se mostrado cada vez mais interessante. Os rachas entre companheiros de equipe tem se mostrado cada vez mais acirrados - isso sem falar, é claro, de rachas entre não companheiros de equipe, vide Massa vs. Alonso, no último GP em Nurburging.

Em meio as faíscas geradas entre Alonso e Hamilton, a Mercedes traz eles mesmos para protagonizar seu novo comercial. Além de figurar passagens engraçadíssimas, o comercial finaliza com uma participação de Mika Hakkinen de forma completamente inusitada =D

Destaque para a trilha sonora, que é quase tão hilária quanto o filme em si. Assista ao vídeo abaixo.



Via Brainstorm#9

Obs.: Este blog ficou sem atualização desde o dia 19 por questões técnicas.

quinta-feira, julho 19, 2007

Hoje é assim. E amanhã?

Que loucura! Sim, tudo isso é uma loucura. O que? Você já parou para pensar nesses novos termos? "Eu faço parte da Blogosfera", "Dá uma Googada que você acha", "Eu tenho essa música no meu iPod", "Baixa aquela foto para mim", "Entra na minha comunidade", "A Tendência hoje é o Crowdsourcing", "O Podcast do João é sensacional", "O futuro é Wiki", "Me manda um SMS", "Dá um Digg It nessa notícia", "CSS é a banda mais famosa do Brasil (mesmo a maioria dos brasileiros não a conhecendo)", "Os vídeos do acidente com o avião da TAM já estão no Youtube".

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Bom, chega. O resto você já deve conhecer. Estamos vivendo um verdadeiro frenesi tecnológico, como nunca foi visto. O que acho mais me surpreende é a velocidade com que essas tecnologias se incorporam ao nosso dia a dia e acabam virando hábito, rotina. Algumas das coisas que citei na introdução desse texto não eram imaginadas nem há 5 anos atrás! É muito pouco tempo! E os próximos 5, o que nos reservam?

O estouro da Bolha: Mais uma vez?
A Web 2.0, a tão alardeada Web 2.0 está aí. Fala-se em nova Bolha da Web. Falam que novamente vários serviços criados nesse atual frenesi irão por água abaixo, quando a bolha estourar. É aí que eu discordo. Não acredito mais em Bolhas na Web.

A primeira, que explodiu em 2001, existiu porque o mundo não estava preparado para tanta novidade. Não tínhamos estrutura, as conexões não eram suficientemente rápidas para tornar um serviço atraente. Tudo era novidade. A grande maioria dos investidores não conhecia o mercado Web e investia com a filosofia "vamos ver no que isso vai dar".

Um Novo Modelo de Negócios
Hoje, passada essa fase, temos a iEconomia. Temos os Business 2.0. A Economia 2.0. Temos um efervescente modelo de negócios funcionando atrás das telas de nossos computadores. Milhares de novas oportunidades estão surgindo. Novos tipos de carreira, gente trabalhando em casa, gente criando conteúdo em todos os cantos e ganhando dinheiro com isso, ainda que poucos.

Toda essa coisa de Orkut, Facebook, MySpace, em minha singela opinião, é somente a concretização de tendências que já estavam previstas. E tudo isso veio para ficar. Não é moda. É você parar para pensar: existiu algum outro site no Brasil que criou o mesmo impacto que o Orkut criou?

Existiu algum outro site no Brasil que tem a mesma "durabilidade" do Orkut? Ele foi criado em 19 de Janeiro de 2004. Já estamos indo para o final de 2007 e o serviço continua a pleno vapor, com pouquíssimas alterações. Não é moda, é tendência.


Nos EUA, o MySpace (o Orkut deles, com mais opções mas com um design bisonho), continua firme e forte. Já surgiu até um concorrente, o Facebook, que cresce a taxas espantosas, dado o seu pouco tempo de "vida".

Tribos, Comunidades, Grupos... Não tem fim!

Tribos. Novamente voltamos ao conceito de Tribos. Antigamente se você não gostasse de determinadas coisas, você não se enquadrava. Agora existem comunidades que gostam daquilo que "ninguém gosta". Pessoas que você achava que não existiam, gostam das mesmas coisas que você. Com tudo isso, a troca de conhecimento através da Web tem se mostrado bastante prazerosa. Não que essas pessoas não existissem. A Web só permitiu que elas se aproximassem.

Profissionais de Marketing estão redefinindo seus conceitos, levando em conta outros métodos de pesquisa. Agora até o Orkut é levado em consideração quando se está medindo a popularidade de determinado produto. A propaganda está se redefinindo. O programa AdSense, do Google, veio para mostrar que publicidade na Web funciona sim, e muito bem.

Novas Oportunidades
A mercado musical ganhou novo gás. O mainstream já não é mais tão atraente. O Underground passa a ditar as normas. Nunca, observando as últimas décadas, tivemos um momento tão rico para a música. Milhares de novos artistas estão surgindo e tendo oportunidade. Viver de underground está começando a se tornar uma alternativa viável. Sair dele? Para que? Hoje o underground tem algo que o mainstream há muito tempo não tem: autenticidade.

Produzir uma peça teatral, colocar no Youtube, cantar uma música, colocar no Youtube. Mostrar quem você é. Muitos já conseguiram. Será que há alguém que não viu aquele vídeo em que a personagem cantava "Vai tomar no c*"? Aquilo rendeu até Jô Soares! =D

Surfar. É muito bom encontrar um Blog, um site especializado ou, até mesmo, uma comunidade de pessoas que estão ali reunidas para falar sobre a mesma coisa. É prazeroso demais ouvir um Podcast sobre o seu assunto preferido. É como ter uma aula particular. Muitas vezes, você acaba aprendendo mais que na própria faculdade.

Eu aposto. E você?
Só é uma pena que esse mundo ainda não tenha chego para muitas pessoas, principalmente aqui no Brasil, onde Blog, Podcast, Wiki, Digg, Cansei De Ser Sexy, e outros mil, são para alguns, palavras desconhecidas. A grande verdade, e isso não é nenhuma novidade, é que a Web já está na frente da TV faz tempo. Alguém acompanhou na Web o acidente da TAM? Enquanto o Bonner falava sobre o fogo no "Hangar da TAM", os sites já mostravam fotos e tinham muito mais informações...

Eu, um entusiasta da tecnologia, sem dúvida estou apostando nesse novo mercado. E você?

E amanhã? Amanhã, é possível que esse texto esteja velho demais...! Haverá um limite para tudo isso? O que você acha? Ainda voltaremos a viver sem Web? Um dia voltaremos às nossas raízes ou, na verdade, nunca mudamos?

quarta-feira, julho 18, 2007

É Simpsons para todo lado!

A campanha de lançamento do filme Os Simpsons realmente está bastante intensa. Além de diversas campanhas pipocando pela Web, foi criado um site em que qualquer um pode criar o seu avatar, baseado nos personagens de Springfield. Dando uma surfada rápida pela Web, já é possível perceber que os avatares estão fazendo bastante sucesso no Orkut, em Blogs...

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Você gosta de DONUTS? Não importa. A embalagem ficou mesmo COOL =D

Há alguns dias foi anunciada a trilha sonora do filme, que tem estréia marcada nos cinemas para o dia 31 de Julho, nos EUA (em Agosto por aqui). A trilha está sendo produzida por Hans Zimmer, que tem no currículo a produção de trilhas sonoras de grandes blockbusters, como os 3 filmes dos Piratas do Caribe, Código da Vinci e de alguns clássicos, como Thelma & Louise. Um dos nomes que irão constar na tracklist do CD é a banda oitentista B-52's, que também fez parte da trilha sonora do filme dos Flintstones. Sim, eles AINDA existem =D

A foto acima é da caixa que serve de estojo para o CD, em forma de DONUT, quitute venerado por Homer. Porém, trata-se apenas de uma edição limitada. Se você gostou, pode fazer o pre-order no site da Amazon através deste link.

Em tempos de música digital, oferecer edições especiais nunca foi tão importante. Deveria ser uma regra de mercado, mas o que tenho visto são lançamentos completamente 'magros' onde, na maioria das vezes, nem o encarte com as letras das músicas acompanham o CD. É a forma mais rápida para acelerar a tão alardeada 'Morte do CD'.

[UPDATE] Trailer dos Simpsons DUBLADO! Cortesia do Judão.


Os gritos do Homer não são sensacionais? =D

OFF TOPIC: Imprudência e Ganância

OFF TOPIC: Essa é uma nota que foi publicada no site BlueBus. Achei interessante como eles colocaram a questão do acidente de ontem, envolvendo o avião da TAM. Não sei se na TV irão abordar dessa forma. Reproduzo aqui, o conteúdo da nota na íntegra:

"É um absurdo o que vem acontecendo. Há tempos o aeroporto de Congonhas vem se mostrando perigoso. Há alguns meses, em que a reforma começou, as autoridades disseram que deveriam fechar o aeroporto no intuito de concluí-lo.

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Mas a ganância das empresas aéreas - citando Oceanair, Pantanal, inclusive as grandes em que o nº de passageiros de classes elevadas preferia embarcar no centro da cidade, sem contar as empresas que não podiam decolar de Guarulhos, preferiram forçar o(s) governo(s) a continuar operando o aeroporto, sem estabilidade e em bairros residenciais.

Não tenho, graças a Deus, nenhum parente nem conhecido, mas me choca a imprudência das empresas e autoridades que manipulam o local. Assim como vários incidentes que ocorreram em Congonhas, acontece no Santos Dumont (RJ), com uma diferença - lá cai direto na Baía de Guanabara. Não sei o que é pior, pois não há sobreviventes em ambos (...)."


A crise aérea, que já tinha grandes dimensões, certamente irá inflar ainda mais com esse desastre. Não há dúvidas de que a oposição ao governo irá tentar, ao máximo, tirar proveito de tudo isso.

terça-feira, julho 17, 2007

A Dell quer ser COOL!

A Dell está mesmo ousando. Depois de perder espaço no mercado de computadores, o fundador da empresa retornou há pouco tempo, ao comando da empresa.

Parece que os resultados estão começando a aparecer, pelo menos no que diz respeito a marketing. Dá só uma olhada no novo comercial deles, produzido pela MJZ. A trilha sonora, muito bem escolhida por sinal, é do Flaming Lips, com a música "The W.A.N.D.". É bastante COOL. Parece que a Apple está mesmo fazendo escola =D

O comercial está sendo veiculado nos EUA. Clique aí embaixo e assista!

segunda-feira, julho 16, 2007

Apple + Jay-Z + Beyonce = Gravadora?

Lembra da época em que a Apple Records era a gravadora dos Beatles? Talvez você não lembre da época, mas com certeza já deve ter visto a maçã no verso de algum CD deles.

O que se sabe é que aquela Apple não tem nada haver com a Apple de Steve Jobs, a Apple do iPod, do iPhone, do Macintosh.

Mas as coisas estão mudando...

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Quem diria...

...dá só uma olhada no rumor que o site AppleMania garimpou:

“Se for verdade, isso pode trazer poder, legitimidade e experiência sem precedentes à divisão musical da Apple.”

“Agora mesmo estamos trabalhando duro para confirmar isso, mas várias fontes parecem apontar na direção da mesma empolgante notícia: o rapper Jay-Z e a cantora Beyonce estão negociando com a Apple a criação de um novo selo musical”, diz Joshua Karp em artigo publicado no The Boy Genius Report.

Segundo Karp, os rumores dão conta de que o acordo entre eles está próximo de ser fechado, se já não tiver sido, para o qual um anúncio será feito em breve.

Jay-Z, Beyonce e Matthew Knowles, pai da cantora, presidirão o novo selo, diz Karp.

“Se for verdade, isso pode trazer poder, legitimidade e experiência sem precedentes à divisão musical da Apple”, exclama ele.

Bom, a verdade é que tudo pode não passar de um mal entendido. Mas eu acho pouco provável. Além do mais, a Apple não tiraria o Computer da sua marca à toa. Também já está ficando claro que o foco do negócio da empresa está mudando. Quem hoje olha para a maçã, lembra mais de inovação e música do que computadores em si!

Os Beatles e os iPods

A Apple não dorme mesmo no ponto. Ela leva a sério o conceito UPDATE OR DIE. Tanto que já está anunciando o novo modelo de iPods. Esse papo já está rolando há umas 2 semanas e os rumores não param de pipocar por todos os cantos da rede.

Um dos que mais vem ganhando força, é o lançamento da nova geração de iPods, com a mesma tecnologia de toque utilizada pelo recém-lançado iPhone. Ao invés de utilizarmos o excelente click weel (tecnologia utilizada para navegar pelos menus do aparelho) dos atuais iPods, passaríamos a utilizar o sistema de toque na tela.

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Aliás, passaríamos não, porque eu pretendo continuar com o meu bom e "VELHO" iPod Vídeo por muito tempo =D

Também se especula que, juntamente com essa nova geração de iPods, haverá uma série limitada em homenagem aos Beatles. Seria um iPod todo amarelo, que viria com todos os álbuns dos 4 rapazes de Liverpool incluídos.

Esse papo já rola faz algum tempo, mas os rumores nunca estiveram tão fortes!

domingo, julho 15, 2007

Transformers - O filme mais COOL do ano!

Ontem, dia 14, fui assistir à pré-estréia do filme TRANSFORMERS.

Não sou de falar de filmes neste blog, mas Transformers me obrigou. Antes de qualquer coisa, Transformers é um filme para meninos. É um filme onde o dramalhão clichê, que estamos acostumados a ver em grandes produções, não tem espaço. Quando se manifesta, é de forma bastante diluída. É um filme que prioriza carros e robôs. É um filme para quem, acima de tudo, teve a infância na divertida década de 80.

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Está tudo lá. Todos os elementos. Há um feeling oitentista na primeira metade do filme. Quem teve a infância na década de 80, vai entender do que eu estou falando. Talvez esse feeling esteja
presente pelo fato de a produção do filme ter ficado a cargo de Steven Spielberg.

Todos os elementos Spielberguianos estão lá: família unida acima de tudo, o quarto do garoto sempre decorado com pôsters e cheio de brinquedos em todos os cantos, os jardins da casa da família, as piadas e referências a E.T., e finalmente, o laço emotivo entre homem e máquina, que é enfatizado no filme entre o garoto e o robô (ou carro, como queiram).

Resumindo, Transformers em sua 1ª metade, trata de brincar com essas referências, para trazer o telespectador para o mundo dos robôs. E o faz com maestria. Essa 1ª metade é quase uma comédia, onde a família do garoto dá um show a parte.

O protagonista principal, interpretado de maneira genial por Shia LaBeouf (o garoto com a camisa dos Strokes, que também fará parte do elenco de Indiana Jones IV), proporciona os momentos mais cômicos. Já a 2ª metade é focada nos robôs em si. É onde se concentra a maior parte da ação e da trama dos Transformers. Mas o humor não é deixado de lado, graças a um John Turturro hilário, como sempre e um Anthony Anderson completamente espalhafatoso.

Eu não posso encerrar esse post sem falar da bela e HOT! HOT! HOT! Megan Fox. A garota, que é o motivo que faz com que o rapaz coloque velharias de seu avô no eBay para juntar dinheiro e comprar um "carro", é realmente digna de qualquer esforço =D

Transformers é um filme COOL. Os carros, os personagens, os robôs, as locações. Tudo é "muderninho" e retrôao mesmo tempo. Michael Bay foi feliz em conseguir atingir esse ponto de equilíbrio, mas talvez Transformers seja um filme melhor compreendido pela geração 80. Mesmo que você não tenha vivido a sua infância nos "anozoitenta", vá assistí-lo no próximo final de semana, dia 20, quando o filme estréia em todo o Brasil.

É diversão garantida. Até agora, em minha opinião, é o melhor "filme-pipoca" do ano! Ah, e podem esperar o 2, o 3..., afinal, Hollywood se apaixonou pelos ROBÔ$$$$$$$$ =D

quinta-feira, julho 12, 2007

3M ... sempre em busca de INOVAÇÃO!

Gosto muito de criatividade, ousadia. Vasculhando o Blog do Carlos Merigo, o Brainstorm9, encontrei essa campanha G-E-N-I-A-L da 3M, que tinha como objetivo, promover os novos vidros de segurança fabricados pela empresa.

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Imaginem essa campanha no Brasil!

Essa ação não é nova, foi realizada em 2005 em Vancouver, no Canadá.

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Será mesmo que eles chutaram forte? =D

As pessoas, ao passarem pelo vidro que continha dinheiro (de verdade?) dentro, acabavam parando para verificar o material. Naturalmente, não demorou muito tempo para que algumas pessoas começassem a chutar o vidro e, até mesmo, dar voadoras para conferir o nível de resistência do vidro.

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Hmmmmm... OK!

Essa campanha contou com uma boa cobertura da imprensa, que cobriu grande parte da ação de perto, gerando muito boca-a-boca.

Mais uma vez, criatividade e ousadia acabam surpreendendo. Proporcionar esse tipo de experiência às pessoas pode ser muito mais eficiente do que simplesmente pagar um anúncio em uma revista, ou até mesmo vincular um comercial de 30 segundos na tv.

Hoje o boca-a-boca, com o auxílio da internet, tem sido cada vez mais uma ferramenta mais atrativa, barata e eficaz para as empresas.

terça-feira, julho 10, 2007

SONY: aumento de 2700% nas vendas do PS3!

E a guerra continua. Ontem, a Sony anunciou um corte de U$100 dólares para o Playstation 3. Como já era de se esperar, o site da Amazon.com registrou um aumento nas vendas do console. Mas, acho que ninguém esperava um aumento de 2700% nas vendas!

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É realmente um número bastante gordo. O PS3 já é o videogame mais vendido do site. O ranking é atualizado de hora em hora. Falando em vendas, amanhã, dia 11, tem início a E3 (Electronic Entertainment Expo), a feira do mercado de videogames mais badalada do mundo, realizada em Santa Mônica, na Califórnia.

Lado a lado, Sony, Microsoft e Nintendo, irão anunciar novidades em suas conferências. A conferência da Microsoft tem início marcado para as 00:30h, enquanto que as da Nintendo e da Sony, para as 13:30h e 15:30h, respectivamente.

Esta será uma E3 estratégica para a Sony, que continua a perder para o Wii da Nintendo. Com a redução de preço do PS3 e anúncios de boas franquias, é provável que a Sony consiga recuperar um pouco do share perdido para a Nintendo.

Mas nunca é demais lembrar: o PS3 AINDA é o console mais caro. AINDA não possui franquias atrativas e AINDA não foi descoberto um meio para desbloquear o sistema, afim de liberá-lo para a execução de jogos gravados pelo próprio usuário.

É FATO que a PIRATARIA ajudou a Sony a conquistar o mercado de videogames. O Wii e o Xbox360, da Microsoft, já foram destravados e continuam ganhando mercado. Não sou a favor da pirataria, mas também é FATO que comprar jogos originais no Brasil é algo para poucos.

Hoje é relativamente fácil baixar jogos via internet, gravá-los em DVD e rodá-los no console sem maiores problemas. Acredito em uma mudança no 'mercado da pirataria' somente no momento em que a distribuição dos jogos seja 100% online. Alguns títulos da nova geração já começaram a se utilizar deste meio de distribuição, economizando os custos finais para o consumidor.

Amanhã, durante a E3, novas revelações...

domingo, julho 08, 2007

Videos Virais

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Os Transformers são capa da revista WIRED deste mês!

Se houvesse uma receita de como fazer vídeos utilizando conceitos de marketing viral de forma que você sempre fosse bem sucedido, o próprio conceito do marketing viral não vingaria. Todos os vídeos seriam engraçados e interessantes. Não haveria espaço para todos.

O que torna os vídeos engraçados e divertidos são geralmente as coisas mais simples. Não dá pra prever. São esses fatores que nos farão passá-los ou não adiante.

Poucos conseguem a façanha. Assisti a 2 vídeos virais da divulgação do filme Transformers, que estréia dia 20 deste mês aqui no Brasil. Os 2 são engraçados e divertidos, além de inteligentes. No meio deles, há uma pequena inserção do trailer do filme.

Mas não se trata apenas de uma simples inserção. Ela se faz necessária em todo o contexto dos vídeos. Ao final, um link para assistir o trailer do filme surge na tela. Sutil e sem forçar a barra. Mesmo que você não acesse o link, os robôs ficam na sua mente =D

Assista aos vídeos abaixo. O último é o trailer do filme. É IMPERDÍVEL!





sexta-feira, julho 06, 2007

A Apple e o efeito Halo

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Apple Store: Uma questão de bom gosto

Eu nunca fui ligado em Apple. Acreditem. Apesar de meus últimos posts neste blog terem sido sobre a Apple, eu nunca fui um admirador fervoroso da empresa. Ando escrevendo muito sobre Apple porque é o que está acontecendo no mundo da tecnologia. É vanguarda. A Internet está cheirando a Apple.

MAC? O que é isso?
Sempre conheci pouca gente que usasse Macintoch. Na verdade, tenho apenas um amigo que faz uso de um. É o meu amigo Sato. Sato sempre foi Apple até os dentes. Hoje ele vive no Japão, mas quando ainda morava no Brasil, já era seguidor da empresa. Eu, que na segunda metade da década de 90 utilizava o PC basicamente para bater papo e ler e-mails, não conseguia entender aquele universo do Macintosh.

Eu olhava o MAC e o achava estranho. Mas aquela barra de menu superior e as fontes diferenciadas me deixavam intrigado. Mas parava por aí. Só voltei a sentir o cheiro da maçã quando o iMac foi lançado, em 98. Impossível não se deslumbrar com toda aquela beleza e bom gosto. Mas depois de todo o alvoroço em torno do lançamento dele, voltei a deixar a maçã de lado.

MAC? Ah, claro...
Abreviando um pouco toda a história, o lançamento do iPod fez mudar toda a minha visão com relação a Apple. Talvez porque também tenha mudado toda a empresa. Sempre me interessei pelo iPod. Mas era caro demais. Quando tive contato com um iPod Vídeo, no início de 2006, foi que comecei a realmente DESEJAR um. Comecei a me interessar por tudo que a empresa lançava e já havia lançado.

Comprei um iPod Vídeo no mesmo ano. Comecei a falar de Apple. Comecei a defender a Apple. Aos que não entendiam como era aquele mundo de quem possuía um produto Apple, eu tentava explicar como era. O sentimento. A Apple atingiu um patamar de admiração que fez com que seus clientes se tornassem devotos da empresa. Eu não vejo a hora de entrar em uma Apple Store. Sou exagerado? Pode ser! Mas quando você tem Apple, você passa a fazer parte de uma COMUNIDADE.

Talvez seja por isso que eu queira comprar um Macintosh. Um MacBook. Enquanto não faço isso, quem chega aqui em casa e usa o meu computador, sempre pergunta:

- Cara, você não usa mais Windows?
- Uso sim, infelizmente.
- Mas como? É tudo diferente. Por que a maçã no Boot? Por que é tudo tão bonito?
- Então. Eu uso um programa para modificar a aparência do meu Windows. Assim, ele parece um MAC.

O Efeito Halo

Pena que só parece. Algumas coisas, infelizmente o programa não consegue mudar. Não fiquei livre de vírus nem de travamentos, mas consegui me livrar do logo da Microsoft =D
Esse é o efeito Halo. Está acontecendo com muitas pessoas, graças ao iPod. Gente que nem sabia o que era Apple está, aos poucos, se interessando pelo Mac OS X.

O mais interessante é que os que experimentam, dificilmente voltam a usar Windows. Se voltam, pelo menos pensam seriamente em comprar um MAC e utilizar os dois. Dois fatores pesam nessa decisão:

- Mac é tão fácil de usar que até a minha avó usaria;
- O bom gosto das fontes utilizadas, o layout dos softwares e o próprio formato do computador são de encantar qualquer um.

Ah, eu ainda utilizo APENAS o Windows porque AINDA não tenho dinheiro para comprar um Macintosh. Enquanto isso, vou me iludindo com o meu MAC disfarçado =D

quinta-feira, julho 05, 2007

Afinal, qual é o segredo de Jobs?

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

A revista EXAME entrevistou, recentemente, o consultor Tim Bajarin, da Creative Strategies. Na entrevista, Tim explica as razões do sucesso da Apple. Muitos de nós já conhecemos 'os segredos de Jobs', mas sempre é bom ler sobre alguns aspectos novos e, inclusive sobre o impacto que o iPhone pode causar na Apple. A entrevista foi disponibilizada originalmente no site da revista EXAME. Como achei interessante, postei ela por aqui, na íntegra. O post é meio longo, mas vale a pena. Aproveitem =D

EXAME - Mais do que clientes, a Apple tem verdadeiros fãs, pessoas que vestem a camisa da empresa e sempre compram e defendem seus produtos. Qual o segredo para conseguir tamanha fidelidade?

Tim Bajarin - A Apple desenvolveu um grupo de seguidores leais do Mac – isso é uma história que remonta aos seus primeiros dias. Essa lealdade foi estendida a toda sua plataforma de produtos nos últimos 25 anos. A razão principal é que seus produtos são fáceis de usar – e, talvez tão importante quanto, porque vêm da Apple e não da Microsoft. Há um público muito grande que tem sentimentos anti-Microsoft. Para essas pessoas, o Mac sempre foi uma alternativa viável. Mas desde que a Apple mudou para a plataforma Intel (a empresa trocou os processadores IBM e Motorola por chips da Intel) e tornou mais fácil rodar programas baseados na tecnologia Microsoft num Mac, ela está chamando ainda mais atenção.

EXAME - Apesar da áurea de visionário, Steve Jobs é uma pessoa pragmática. Ele mostrou isso muitas vezes – inclusive no exemplo que o senhor mencionou, ao adotar os processadores da Intel, tradicional parceira da Microsoft. Até que ponto esse pragmatismo é importante para a Apple?

Bajarin - Sim, nos últimos anos Steve Jobs tornou-se um executivo muito mais realista. Como resultado, ele conduziu a Apple apenas para os caminhos que fazem sentido de negócios e que beneficiarão a empresa no longo prazo. É por isso que ele fechou acordo com a Intel. Este é um bom exemplo de como Jobs ajudou a Apple a se tornar mais bem sucedida num mundo dominado pelo Windows.

EXAME - A Apple conseguiu se reinventar e hoje não é mais apenas uma empresa de computação, mas uma companhia de eletrônicos de consumo. Como a Apple conseguiu ver qual caminho deveria seguir – e como chegou lá com tanto sucesso?

Bajarin - Ao longo de sua história, nem sempre a Apple foi pragmática. Na verdade, falhou diversas vezes por culpa própria. Um grande erro foi tentar forçar o Mac a ser um produto de massa para negócios no começo dos anos 90, o que apenas deixou seus tradicionais clientes bravos e levou a Apple a perder seu foco. Mas eles aprenderam com os erros. Quando Jobs voltou ao comando, ele conseguiu fazer a Apple retornar a suas raízes: oferecer grandes produtos a seus clientes principais e aproveitar esse sucesso como base para ampliar o alcance do Mac.

EXAME - Como a Apple consegue lançar tantos produtos que se tornam objetos de desejo?

Bajarin - A resposta está no foco em inovação e em estilo de Steve Jobs. E em sua insistência de que os produtos da Apple precisam ter uma excelente aparência em termos de design industrial.

EXAME - É correta a afirmação de que, mais do que criar coisas, a Apple é boa em reunir inovações de terceiros em um grande projeto?

Bajarin - Sim. A Apple entende que é preciso ter um grande equipamento, grande software e serviços empacotados juntos e bem amarrados para criar produtos que realmente façam sucesso.

EXAME - Isso explica por que a empresa consegue produzir tantos hits, mesmo não contando com um orçamento de pesquisa e desenvolvimento particularmente alto?

Bajarin - Sim. Eles estão mais interessados e focados em design – e sabem como empacotar produtos e serviços. Esse conhecimento permite que a Apple tenha performance melhor que empresas com grandes orçamentos de pesquisa e desenvolvimento.

EXAME - É possível apontar um fator que seja determinante para o sucesso da Apple?

Bajarin - A chave para seu sucesso é estilo e design industrial, amarrados junto com grande software e serviços poderosos, como o iTunes. A Apple cria seu próprio ecossistema digital, o que facilita a concepção de produtos que são bem desenhados e conectados entre si, além de serem simples de usar.

EXAME - Qual a importância de Steve Jobs para a Apple? Não é perigoso que uma empresa dependa tanto de uma única pessoa?

Bajarin - Jobs é essencial para o sucesso da Apple. Sozinho, ele garante à empresa pelo menos outros 20 bilhões de dólares em valor devido ao seu olho clínico para design e insistência em perfeição. Sim, é perigoso ter tanto poder concentrado num único indivíduo – mas essa é a realidade. Sem Jobs, a Apple seria apenas mais uma empresa de tecnologia. Mas isso não significa que a Apple fracassaria sem ele. Jobs tem líderes fortes sob seu comando, que entendem sua visão e direção e que podem atuar segundo esses preceitos por pelo menos mais três anos, se algo acontecer a Jobs.

EXAME - Qual será o impacto do iPhone para a Apple?


Bajarin - O iPhone representa um sólido terceiro negócio para a Apple, depois dos Mac e do iPod. Ele tem o potencial de adicionar mais 10 bilhões de dólares para a empresa ao longo dos próximos cinco ou sete anos. O iPhone deve ajudar a Apple a crescer e tornar-se um competidor de primeira grandeza no mercado de comunicações móveis.

Obs.: A edição nº 896 da revista EXAME traz, como matéria de capa, uma reportagem com 7 lições da Apple para outras empresas. Vale a Pena Conferir!

quarta-feira, julho 04, 2007

iPhone LIBERANDO GERAL, ou QUASE isso!

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Esse cara é a favor ou não da Apple? O que você acha? =D

Aconteceu o esperado. Não é mais preciso ter um contrato de vínculo com a AT&T para ativar o iPhone para o uso. O hacker norueguês Jon Lech Johansen (o mesmo que quebrou a trava dos DVDs), de 24 anos, encontrou os 'números mágicos' e aplicou a engenharia reversa para liberar o aparelho.

Mas o que isso quer dizer?
Muito. Quem compra um iPhone, é OBRIGADO a acessar o iTunes e fechar um contrato com a AT&T, que permite que seja feito o uso da linha telefônica e do EDGE (acesso à internet através da linha da AT&T). Só assim ERA possível utilizar o aparelho com todos os seus recursos.

Agora não mais. Com o código de ativação quebrado, já é possível ligar o iPhone sem fechar o contrato com a AT&T. É possível navegar na Internet (somente com conexão WiFi), checar e-mails, ouvir música e utilizar todos os outros recursos do iPhone, menos é claro, fazer ligações.

Para os brasileiros, por exemplo, isso significa que podemos usar o aparelho aqui, sem problemas, desde que nos limitemos a usá-lo sem fazer ligações. De qualquer forma, não adiantaria fechar contrato com a AT&T e vir a utilizar o iPhone no Brasil. Caso fizesse isso, você teria simplesmente o celular mais caro do mundo, uma vez que todas as ligações seriam interurbanos. Gostou? =D

Apple diz: EU JÁ SABIA
Estive acompanhando alguns blogs e ouvi alguns comentários acerca de toda essa loucura. O blog Update or Die suspeita de que a Apple já planejava isso. Tudo não passaria de uma estratégia de Marketing, afinal de contas, agora o iPhone venderá ainda mais. Concordo com a teoria dos Updaters. Esse buzz todo em volta do iPhone só faz aumentar a popularidade do aparelho. A mesma coisa acontece com o mercado de videogames e os conhecidos 'destravamentos'.

Vale a Pena?
Mas cá entre nós. Tem graça comprar um iPhone e não fazer o principal, que são as ligações? Hmmmmm. Deixe-me pensar. Tem. Navegar na internet a hora que quiser. Tirar fotos. Checar seus e-mails dentro do ônibus. Só isso? É, só isso. Ah, utilizar o iPod de 8gb. Pouco não é? Pois é. Ainda acho pouco também.

Pouco espaço e poucos motivos para comprá-lo sem as vantagens de fazer ligações. Quero ter tudo em um aparelho só. Convergência JÁ! Assim vou poder me livrar do meu celular, da minha máquina digital e do meu iPod. Andar com tudo isso no bolso é loucura. As vezes, parece que estou usando calça de palhaço na rua =D

Mas o iPhone já nasceu precisando evoluir. Minha máquina digital tem resolução melhor que a câmera dele. E permite fazer vídeos. A do iPhone não. Meu iPod tem 30gb. O iPhone tem 8gb. É, quem sabe, depois que o preço baixar, depois que as operadoras brasileiras fecharem contrato com a Apple e tudo o mais melhorar, eu compre um!

segunda-feira, julho 02, 2007

TED.com: Cultura FREE!


Chris Anderson, editor da Wired, fala sobre a Cauda Longa da Tecnologia. Não deixe de assistir!

A Internet está ganhando muito em conteúdo. Apesar da baixa do excelente site No Mínimo aqui no Brasil (que eu ainda não entendi o motivo de não terem tentado ao menos fazer uso do Google AdSense), todos os dias surgem novidades promissoras.

A mais nova delas é o site TED.com. O TED, cuja sigla é formada pelas iniciais das palavras Tecnologia, Entretenimento e Design (a propósito, o design do site é bárbaro), é um achado. O Slogan: Espalhar Idéias.

O portal agrega vários vídeos de palestras realizadas por personalidades importantes das mais variadas áreas: Cultura, Entretenimento, Tecnologia, Design, Ciencia, Artes e etc. Se você possui banda larga e algum conhecimento em inglês, vai aproveitar bastante o conteúdo disponibilizado pelo TED.

Chris Anderson (editor da Wired e autor do livro A Cauda Longa) e Al Gore (ex vice-presidente americano e autor do documentário Uma Verdade Inconveniente) são apenas algumas das personalidades presentes.

Além de assistir aos vídeos no computador, ainda é possível baixá-los em formato MP3 ou MP4 (vídeo para iPod e afins), comentar os vídeos e enviar os links através de e-mail. E o melhor: é tudo FREE!

Esta cada vez mais fácil ter acesso a conhecimento. A Web está, a cada dia, mais interessante. Muita coisa ainda é descartável, é verdade, mas não podemos negar que há muito conteúdo de qualidade a disposição.

É uma questão de 'aprender a garimpar' =D